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Geração Distribuída Bate Novo Recorde no Brasil em 2019 com Placas Solares

Gerar a própria energia elétrica, algo impensável até alguns anos atrás. Como resultado está rapidamente se tornando a realidade para mais brasileiros que a cada ano adentram o segmento de geração distribuída.

Em 2019, o número de instalações bateu novo recorde, sendo mais de 92 mil conexões até o final de novembro segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Entre as fontes de energia renováveis incentivadas pelo segmento a energia solar novamente ficou com a liderança e respondeu por mais de 99% de todos os geradores conectados. Foram quase 276 sistemas fotovoltaicos instalados por dia no país e conectados à rede elétrica, que juntos somaram uma capacidade instalada de mais de 1,1 Gigawatts (GW).

Ou seja, com a grande disponibilidade de sol em todas as regiões do país, as placas solares se mostraram a tecnologia mais viável para quem deseja gerar a própria energia. Somam-se a isso as vantagens da fotovoltaica, como longa vida útil e adaptabilidade, além de incentivos para a energia solar, como a isenção de tributos e linhas de financiamento.

Geração Distribuída Bate Novo Recorde no Brasil

Desde 2012, ano em que a Aneel promulgou as regras da Geração Distribuída (GD), o segmento já registrou um crescimento acumulado de mais de 789.000%.

Em busca de uma saída para o alto preço da energia no país, os consumidores apostam na autogeração para economizar na conta de luz, economia que pode chegar a até 95%.

Por exemplo outro benefício é a proteção contra a inflação energética, que entre 1995 e 2017 foi 50% maior que a inflação do país, segundo pesquisa do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina). Consequentemente com os novos aumentos no preço da energia esperado para os próximos anos e a contínua queda dos preços da tecnologia fotovoltaica, o público da GD deverá continuar crescendo.

De acordo com o último Plano Decenal de Expansão Energia realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), por exemplo,  o Brasil deverá registrar 1,3 milhão de consumidores com autogeração elétrica até 2029.

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