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Plano Safra para agricultura familiar da Amazônia terá incentivo à energia solar

O Governo Federal lançou, no último sábado (05), o Plano Safra da Agricultura Familiar na Amazônia. As medidas previstas, exclusivamente para as regiões Norte e Nordeste, têm na energia solar um pilar importante para o desenvolvimento das duas regiões.

“Além de apoiar as cooperativas, queremos financiar a agroindústria para o açaí, o café, o maracujá e a laranja para agregar valor à produção familiar. E fazer uma luta para que tenha água, energia solar e cobertura de internet”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

Os detalhes do plano foram apresentados em cerimônia realizada na cidade de Belém, no Estado do Pará, durante o evento Diálogos Amazônicos. Ele engloba ações de investimentos e financiamento com juros mais baixos para a produção familiar.

Neste ano, serão oferecidos R$ 71,6 bilhões para o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), um volume 34% superior ao anunciado no Plano Safra do ano anterior e que representa o maior montante de crédito rural da história do programa.

De acordo com o Governo Federal, em relação ao ano anterior, a taxa de juros foi reduzida de 5% para 4% ao ano para quem produz alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, entre outros.

Os agricultores familiares que optarem pela produção sustentável de alimentos saudáveis, com foco em orgânicos, produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, pagarão 3% ao ano para o custeio e 4% para o investimento.

O Plano Safra também estabeleceu mudanças no microcrédito produtivo. A renda familiar máxima para classificação do agricultor de baixa renda foi ampliada de R$ 23 mil para R$ 40 mil.

As medidas envolvem ainda estímulos à produção sustentável de alimentos saudáveis, incentivos à compra de máquinas agrícolas, ampliação do microcrédito produtivo para agricultores familiares e mais crédito para as mulheres do campo.
Como aderir ao Plano Safra?

Para ter acesso ao crédito, o produtor rural deve buscar uma instituição financeira de sua preferência e autorizada pelo Banco Central do Brasil para realizar esse tipo de operação. Os documentos necessários e os requisitos variam de banco para banco.

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