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Geração distribuída e armazenamento: caminhos para garantir segurança energética

Para enfrentar a seca e garantir segurança energética até 2026, o MME (Ministério de Minas e Energia) tomou medidas visando antecipar cenários e problemas causados pela estiagem no sistema elétrico brasileiro.

O ministro Alexandre Silveira se reuniu com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), pediu a elaboração de plano de contingência ao ONS (Operador Nacional do Sistema) e traçou estratégias com a cúpula do governo para garantir o suprimento e evitar apagões.

A questão é que as ideias apresentadas, até o momento, são apenas mais do mesmo: foco na utilização dos recursos hídricos e acionamento de termelétricas. Neste cenário, é fundamental considerar as mudanças climáticas e os impactos das medidas no meio ambiente.

Segundo trabalhos realizados a partir das simulações utilizando os modelos climáticos globais do IPCC, períodos plurianuais de baixa precipitação, como o de 2013 a 2018, serão comuns nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste.

Apesar dos últimos verões de bonança, aproxima-se um novo período de seca que afeta as nossas hidrelétricas assim como o fornecimento de água para a agricultura, indústria e uso humano.

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