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Pernambuco tem potencial de atrair R$ 6,6 bilhões para transformar lixo em energia

O estado de Pernambuco tem grande potencial para gerar energia a partir de resíduos sólidos urbanos, afirmou Yuri Schmitke, presidente da ABREN (Associação Brasileira de Energia de Resíduos).

A fala do executivo foi proferida durante sua participação na ExpoRenováveis 2025, realizada entre os dias 12 e 13 de março, no Cais do Sertão, em Recife (PE).

No painel sobre geração de energia a partir do lixo, Schmitke apresentou dados de um estudo da entidade que apontam que o estado nordestino tem capacidade para gerar 120 MW de potência instalada por meio de UREs (Usinas de Recuperação Energética).

Essas usinas utilizam lixo não reciclável para produzir eletricidade, com potencial para abastecer cerca de 610 mil residências.

Além disso, segundo o profissional, as UREs poderiam atrair investimentos na ordem de R$ 6,6 bilhões para Pernambuco, além da criação de mais de 7 mil postos de trabalho.

“Outro benefício dessas URE’s seria o custo evitado para a saúde pública e para o meio ambiente, com um valor que pode chegar a R$ 8,25 bilhões nos próximos 40 anos, que é o tempo de operação da usina”, disse ele.

Para a construção dessas usinas, Pernambuco possui três aterros sanitários que poderiam ser usados para a instalação das URE’s: a Central de Tratamento de Resíduos (CTR) Candeias, a CTR Pernambuco e a CTR Caruaru, segundo a ABREN.

A ExpoRenováveis, promovida pela Aperenováveis (Associação Pernambucana de Energias Renováveis), reuniu especialistas, empresários, investidores, estudantes e gestores, além de 30 expositores.

O evento combinou palestras, congresso multidisciplinar, rodada de negócios e exposição de novas tecnologias, incluindo um espaço dedicado a veículos elétricos com test-drives.

Sobre a ABREN
A ABREN é uma entidade nacional sem fins lucrativos que representa empresas e fabricantes de equipamentos voltados para a recuperação energética, reciclagem e logística reversa de resíduos sólidos.

Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do setor, a entidade promove pesquisas, estudos, eventos e atua na defesa de soluções legais e regulatórias para a gestão sustentável dos resíduos no Brasil.

Além disso, a associação integra o Global WtERT, uma instituição internacional de tecnologia e pesquisa com sede em Nova York, nos Estados Unidos.

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Cemig SIM expandirá energia solar por assinatura para fora de Minas Gerais

A Cemig SIM planeja expandir sua atuação no setor de GD (geração distribuída) para além de Minas Gerais, seu estado de origem, e está avaliando a oferta de energia solar “por assinatura” para cidades das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

A informação foi divulgada por Iuri Mendonça, diretor-presidente da subsidiária da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) focada no segmento, em entrevista à Agência Reuters.

Segundo o executivo, a expectativa é de que os primeiros projetos entrem em operação ainda este ano, somando 40 MWp de potência instalada.

Embora a Cemig SIM tenha concentrado sua estratégia de crescimento em Minas Gerais nos últimos anos, Mendonça destacou que a expansão da GD seguirá a mesma lógica do Mercado Livre de Energia, onde a empresa já possui presença em outras regiões do país.

“A gente vai dar o nosso primeiro passo para regiões onde tem maior conhecimento da marca e relacionamento com o mercado, especialmente na parte de média e alta tensão, (que fazem parte) do Mercado Livre”, disse o executivo à Agência Reuters.

Plano de investimento da Cemig SIM
A expansão prometida está alinhada com o plano de investimentos da Cemig SIM, que prevê R$ 3,5 bilhões em aportes entre 2019 e 2029. Até o momento, cerca de R$ 1,2 bilhão já foi investido.

Atualmente, a empresa conta com 300 MWp de capacidade instalada em usinas solares operacionais. Segundo Mendonça, o objetivo é alcançar 1 GWp até 2029.

O executivo também disse à Reuters que o modelo de negócios para expansão já foi testado em 79 municípios de Minas Gerais onde a Cemig não é a distribuidora local.

Ainda segundo a Agência, nos últimos anos, a Cemig SIM se tornou líder no segmento de energia solar “por assinatura” no estado de Minas de Gerais.

Com informações da Agência Reuters.

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Mercado Livre de Energia respondeu por 43,2% do consumo nacional em janeiro

Em janeiro, o Mercado Livre de Energia representou 43,2% do consumo nacional, totalizando 20.374 GWh, um crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já o Mercado Regulado, com 26.769 GWh, respondeu por 56,8% do consumo, registrando uma queda de 5,3%.

No total, o consumo nacional atingiu 47.143 GWh, com um leve aumento de 0,6%. Os dados foram divulgados pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), com base na comparação com janeiro de 2024.

O setor industrial liderou o crescimento, com alta de 3,0% no consumo. O segmento residencial também apresentou expansão (+1,4%), enquanto o comercial teve uma leve contração (-1,7%). Já a categoria “outros consumos”, que engloba diversos setores, incluindo o rural, registrou a maior queda, com -3,2%.

Entre as regiões, o Norte apresentou o maior crescimento no consumo, com alta de 4,3%, impulsionado pela indústria. O Nordeste e o Sudeste também avançaram, ambos com +0,8%. Em contrapartida, o Sul teve uma leve retração de -0,3%, enquanto o Centro-Oeste registrou a maior queda, com -2,2%. Nos últimos 12 meses, o consumo acumulado de energia no Brasil foi de 560.528 GWh, um aumento de 4,5% em relação ao período anterior.

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Energia solar ultrapassa 1,6 milhão de empregos gerados no Brasil

O setor de energia solar ultrapassou a marca de 1,6 milhão de empregos gerados no Brasil desde a sua implementação, segundo dados divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) na noite desta terça-feira (18).

Nos últimos doze meses, entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, a fonte solar criou aproximadamente meio milhão de novos postos de trabalho.

Atualmente, a energia solar já soma aproximadamente 54 GW de potência instalada, considerando os segmentos de geração distribuída (36,35 GW) e geração centralizada (17,64 GW).

Segundo a ABSOLAR, essa capacidade já representa 21,9% da matriz elétrica nacional, consolidando a energia solar como a segunda maior fonte de geração no Brasil, atrás apenas das hidrelétricas, que somam 109,9 GW operacionais (44,6% do total).

Além da criação de empregos, o setor solar também tem impulsionado a economia brasileira de outras maneiras, totalizando cerca de R$ 245,1 bilhões em investimentos e mais de R$ 76 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Desde o início de sua expansão, a fonte solar também já foi responsável por evitar a emissão de mais de 65,6 milhões de toneladas de CO₂ na geração de eletricidade.

Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, a energia solar é um caminho sem volta e continuará crescendo de forma significativa no Brasil ao longo dos próximos anos.

“Com a combinação de tecnologias de armazenamento e o avanço da inteligência artificial, que demandará quantidades enormes de energia, haja visto que uma busca no ChatGPT, por exemplo, consome de dez a cem vezes mais eletricidade do que a mesma busca no Google, o Brasil pode, em pouco tempo, impulsionar seu desenvolvimento sustentável, gerar milhares de novos empregos verdes e criar mais oportunidades para a população”, afirmou.

Apesar do crescimento expressivo, Koloszuk ressalta que o setor tem enfrentando desafios importantes, como a recusa de distribuidoras em conectar novos sistemas solares sob a justificativa de inversão de fluxo de potência na geração distribuída.

Além disso, ele cita que os grandes empreendimentos solares também estão sofrendo impactos com os cortes de geração de energia (curtailment ou constrained-off), o que, para o dirigente da entidade, pode afetar a viabilidade dos projetos e os investimentos no setor.

Mesmo diante desses desafios, ele afirma que a energia solar segue como uma peça-chave para a matriz energética nacional, garantindo crescimento econômico, sustentabilidade e geração de empregos.

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Calor intenso impulsiona consumo de energia, que cresce 2,2% em janeiro

As altas temperaturas registradas no Brasil elevaram o consumo de energia elétrica em 2,2% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados divulgados pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

O setor de saneamento básico registrou o maior crescimento no consumo, com uma alta expressiva de 56% em relação ao mesmo mês do ano passado. O aumento foi impulsionado pela maior necessidade de ventilação e refrigeração, além do uso mais intenso da água durante o mês.

Segundo a CCEE, o consumo registrado em janeiro desse ano passou a crescer de forma mais significativa a partir da segunda quinzena do mês, quando as temperaturas ficaram ainda mais elevadas e atingiram recordes em algumas regiões.

Calor recorde mesmo com chuvas acima da média
No início de fevereiro, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou um levantamento sobre os principais fenômenos meteorológicos que atuaram no Brasil em janeiro de 2025.

O relatório aponta dois destaques principais: chuvas intensas acima da média histórica em grande parte do país e recordes de temperatura em diversas localidades.

Em janeiro, choveu em quase todo o país, com os maiores acumulados concentrados entre a Região Norte, Centro-Oeste e Sudeste.

A atuação de instabilidades atmosféricas favoreceram a ocorrência de precipitações expressivas, com acumulados acima de 250 mm em muitos estados, informou o instituto.

Em contrapartida, o relatório destaca que as ondas de calor no mês quebraram recordes de temperatura em muitas estações meteorológicas do país.

Um dos casos mais emblemáticos ocorreu em Amambaí (MS), onde a temperatura atingiu 40,3°C no dia 10 de janeiro, superando em 2,5°C o recorde anterior de 37,8°C, registrado em 2019.

Apesar do volume significativo de chuvas, Bernardo Marangon, diretor da Prime Energy, empresa do Grupo Shell, explica que as altas temperaturas tendem a influenciar muito mais o consumo de energia por parte da população do que o excesso de chuvas.

“O aumento da temperatura eleva o consumo de energia, principalmente pelo uso intensificado de ar-condicionado. Além disso, essa época do ano coincide com um aumento significativo nas vendas desses equipamentos”, disse.

Um detalhe interessante é que esses aparelhos costumam ter seu pico de consumo justamente nos horários em que a geração de energia solar está no auge”, ressaltou o profissional.

Nova onda de calor se inicia
Segundo o Inmet, a partir desta segunda-feira (16) o Brasil enfrentará mais uma onda de calor em diversas regiões do país, com destaque para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

O instituto alerta que nessas localidades as temperaturas máximas podem se manter 5ºC acima da média por período maior do que cinco dias.

“A massa de ar quente e seco, que já vem atuando desde os últimos dias em áreas das regiões Sudeste, Sul e Nordeste, ganhou força a partir deste domingo”, destacou o Inmet.

Em São Paulo, já há um alerta emitido pela Defesa Civil em vigor até quarta-feira (19) para as altas temperaturas informando que as máximas podem chegar a 38°C em algumas regiões.

Na cidade do Rio de Janeiro, a prefeitura alertou para dias de calor extremo com máximas de 42°C nesta semana. A capital carioca pode bater o recorde de dia mais quente no mês de fevereiro, que é de 41,8°C, registrado em fevereiro de 2023 na estação de Irajá (RJ).

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Energia elétrica freia avanço da inflação, e IPCA fecha janeiro em 0,16%

Em janeiro de 2025, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,16%, sendo essa a menor taxa para um mês desde o início do Plano Real, em 1994.

O índice ficou 0,36 p.p (ponto percentual) abaixo da taxa de dezembro (0,52%), levando a inflação acumulada em 12 meses a 4,56%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O principal fator para essa desaceleração foi a redução de 14,21% nos preços da energia elétrica residencial, que exerceu um impacto negativo de -0,55 p.p sobre o indicador geral.

A energia elétrica faz parte do grupo Habitação, que registrou uma queda de 3,08%, impactando o IPCA em -0,46 p.p. De acordo com Fernando Gonçalves, gerente do IPCA no IBGE, essa redução foi motivada pela incorporação do bônus de Itaipu, que foi creditado nas faturas de energia emitidas em janeiro.

Em contrapartida, os preços do grupo Transportes subiram 1,30% e exerceram um impacto de 0,27 p.p. sobre o IPCA de janeiro, por influência das altas nas passagens aéreas (10,42%) e ônibus urbano (3,84%). Já o grupo Alimentação e Bebidas teve seu quinto aumento consecutivo (0,96%) e contribuiu com 0,21 p.p. para o índice do mês.

Sobre o IPCA e os próximos resultados
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e reflete a variação dos preços para famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. O índice abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. O próximo resultado do IPCA, referente ao mês de fevereiro, será divulgado em 12 de março.

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Perdas no Brasil: 14% da energia gerada não chega ao consumidor final

Uma pesquisa recém-publicada na Cognitionis Scientific Journal identificou que cerca de 14% da energia gerada no Brasil se perde antes de chegar ao consumidor final, impactando diretamente os custos das concessionárias e elevando o valor da conta de luz da população.

O estudo, conduzido por Lázzaro Henrique Soares Barbosa, da Faculdade Independente do Nordeste, e por Jhonata Jankowitsch Amorim, da Logos University International, também identificou que o uso de reguladores de tensão e um planejamento mais eficiente das redes de distribuição ajudariam a minimizar significativamente essas perdas.

Segundo os pesquisadores, equipamentos modernos e um controle mais preciso da distribuição de energia podem trazer maior confiabilidade ao sistema e reduzir custos para consumidores e concessionárias.

Por que a energia elétrica se perde?
As perdas elétricas se dividem em duas categorias principais, sendo as perdas técnicas, que ocorrem naturalmente devido à resistência dos cabos e transformadores, resultando na dissipação de energia em forma de calor, e as perdas não técnicas, que englobam furtos de energia, erros de medição e falhas administrativas.

Os pesquisadores explicam que os custos dessas perdas são repassados diretamente para os consumidores, o que significa que parte do que os brasileiros pagam na conta de luz atualmente corresponde à energia desperdiçada no caminho entre a geração e o consumo.

“Se as concessionárias adotassem equipamentos de controle de tensão mais eficientes e investissem em infraestrutura moderna, os custos operacionais diminuiriam e, consequentemente, a conta de luz poderia ser reduzida”, explica Amorim.

O pesquisador ressalta também que um sistema mais eficiente contribuiria para a sustentabilidade, reduzindo a necessidade de geração extra de energia e, consequentemente, as emissões de carbono associadas ao setor elétrico.

Soluções para um sistema elétrico mais eficiente

Os pesquisadores sugerem algumas medidas para otimizar a distribuição de energia no país, sendo elas:

-Instalação de reguladores de tensão modernos, capazes de ajustar automaticamente os níveis de energia;

-Melhoria no planejamento das redes de distribuição, com projetos que minimizem perdas desde a fase de construção;

-Combate ao furto de energia, um dos principais fatores das perdas não técnicas;

-Investimentos em tecnologia e automação, permitindo um monitoramento mais eficiente do consumo e da distribuição.

Segundo o documento, sem essas medidas, o Brasil “continuará desperdiçando bilhões de reais em energia perdida, enquanto os consumidores seguirão pagando tarifas elevadas”.

Reguladores de tensão

Segundo os pesquisadores, a utilização de reguladores de tensão na otimização do sistema elétrico pode ser uma solução para garantir que a eletricidade chegue aos consumidores nos parâmetros ideais de tensão.

“Os reguladores de tensão são essenciais para estabilizar a rede elétrica. Sem eles, as flutuações de energia aumentam as perdas, impactando diretamente os consumidores e elevando os custos operacionais das distribuidoras”, explica Barbosa.

Entre os modelos de reguladores, o estudo destaca dois equipamentos considerados fundamentais para evitar as perdas. São eles:

-Reguladores de 32 degraus: dispositivos que ajustam automaticamente a tensão elétrica, evitando oscilações bruscas;

-Autobooster: tecnologia mais simples, utilizada principalmente em redes rurais para elevar a tensão em locais onde há queda excessiva.

Impacto na economia e na indústria

Além de reduzir as contas de luz da população, o estudo aponta que um sistema elétrico mais eficiente pode gerar impactos positivos para a economia de um país, evitando que empresas e indústrias, por exemplo, fiquem frequentemente enfrentando oscilações de energia que podem danificar máquinas e interromper a produção.

“Com reguladores de tensão bem posicionados e redes de distribuição planejadas, as empresas podem operar com mais estabilidade e previsibilidade, reduzindo prejuízos causados por falhas no fornecimento elétrico”, destacam os pesquisadores.

O futuro da energia no Brasil

A pesquisa publicada na Cognitionis Scientific Journal reforça que o Brasil precisa modernizar sua infraestrutura elétrica e aponta que sem investimentos em equipamentos, como reguladores de tensão e um bom planejamento estratégico das redes, o país continuará perdendo recursos valiosos.

Para os pesquisadores, o caminho para um setor elétrico mais eficiente passa pela tecnologia e por políticas públicas que incentivem a modernização da distribuição de energia. A mensagem do estudo é clara: um sistema elétrico eficiente não apenas reduz custos, mas também fortalece a economia e contribui para um futuro mais sustentável.

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Geração compartilhada de energia solar: o que é?

Você sabe o que é a geração compartilhada de energia solar, quais são as vantagens que apresenta e como pode ser utilizada em sua residência ou empresa? O Canal Solar te explica!

O que é geração compartilhada?
Trata-se de uma modalidade da GD (geração distribuída), criada em 2015 pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) através da REN 687 (Resolução Normativa 687/2015), que viabiliza o compartilhamento de energia de mini e microgeração entre consumidores que estejam na mesma área de concessão.

Este modelo de geração é alvo de interesse de muitos consumidores com o objetivo de investir na autoprodução de energia elétrica utilizando fontes de energia alternativas, justamente pelo fator econômico e sustentável para pessoas físicas e jurídicas.

Como posso utilizar a energia compartilhada?
A energia compartilhada pode ser utilizada por um grupo de pessoas físicas ou jurídicas (CPF ou CNPJ) por meio de consórcio ou cooperativa em locais atendidos pela mesma rede distribuidora de energia.

Exigências
Reunião de dois ou mais consumidores
Pessoa física ou jurídica
Dentro da mesma área de concessão ou permissão
Por meio de consórcio ou cooperativa
Possuir unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída
Local de geração diferente de onde a energia excedente será compensada
Vantagens
A geração compartilhada oferece praticidade e soluções que não se encontram em estado adequado para a instalação. Além disso, confira abaixo outras vantagens que a modalidade apresenta:

Segurança
Os equipamentos utilizados possuem alta durabilidade e maior vantagem econômica, não apresentando surpresas no valor gasto no consumo.

Economia
A energia por geração compartilhada garante um retorno financeiro, sendo pago com o tempo determinado pelo próprio sistema de energia.

Ou seja, durante sua vida útil, geralmente de 25 anos, é possível uma economia tão alta, que o valor de aquisição é quitado antes que seja necessária a instalação de um novo sistema.

Redução de perdas
Torna-se possível um sistema de créditos energéticos com a concessionária local, isto é, existe uma relação entre o consumidor e a empresa que contribui para que os custos dos materiais e mão de obra sejam compartilhados. Deste modo, as despesas são distribuídas.

Diminuição dos impactos ambientais
A preservação do meio ambiente é uma consequência deste modelo de GD. A produção de energia é ecologicamente correta, de forma limpa e inesgotável, incentivando a sustentabilidade.

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