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Crescimento da agroindústria abre portas para energia solar

A área ocupada pela agropecuária no Brasil cresceu mais de 50% e avançou mais de 95 milhões de hectares desde 1985. Já a área de cultivo agrícola aumentou de 19,1 milhões para 61 milhões de hectares, segundo dados do MapBiomas.

Os números apenas evidenciam o potencial da agroindústria brasileira, um setor no qual a energia solar pode ser utilizada em diversas atividades, como na produção de laticínios, na indústria de carnes, no processamento de grãos, no abastecimento dos sistemas de irrigação, entre outras.

“Com uma localização estratégica na fazenda, por exemplo, o trabalho de captação da luz solar pode gerar uma economia de até 95%, sem contar que a propriedade ao atingir maior eficiência na produção, corre menor risco de ficar sem energia, inclusive se sua demanda aumentar”, destaca Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+.

O executivo destaca ainda que a instalação da fonte nessas localidades também ajuda a valorizar as propriedades, tornando-as mais atraentes para compradores e investidores.

“O fato é que a adoção de fontes renováveis de energia na agroindústria ajuda a impulsionar a transição energética brasileira e contribui para um futuro mais sustentável, afinal o agro é a força propulsora do país”, conclui Bourscheidt.

Energia solar no campo

Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontam que o Brasil já possui mais de 250 mil propriedades rurais com sistemas fotovoltaicos instalados em todos os estados do país.

Atualmente, a classe de consumo soma mais de 4,5 GW de potência instalada, ficando atrás somente dos imóveis residenciais e dos estabelecimentos comerciais, que contam com 15,9 GW e 9,3 GW, respectivamente.

Somente em 2024, o segmento rural foi responsável pela conexão de mais de 45 mil sistemas fotovoltaicos e de quase 700 MW de potência instalada.

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