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Energia solar adicionou 8 GW de capacidade operacional entre janeiro e julho

A energia solar adicionou cerca de 8 GW de capacidade operacional no Brasil entre os meses de janeiro e julho deste ano, segundo dados divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

No período, foram 6 GW acrescidos por meio de sistemas fotovoltaicos de micro e minigeração e outros 2 GW a partir das usinas de geração centralizada. Ao todo, o Brasil acumula mais de 32 GW em operação desde o início da expansão da fonte.

Nos primeiros sete meses de 2023, o setor solar também foi responsável pela injeção de mais de R$ 33 bilhões em novos investimentos na fonte, saltando de R$ 121,1 bilhões em janeiro para R$ 155,2 bilhões em julho, uma elevação da ordem de 27%.

O mapeamento da ABSOLAR mostra ainda que foram criados 240 mil novos empregos nos primeiros sete meses do ano, além de repasses de cerca de R$ 6,9 bilhões em tributos e encargos para os cofres públicos no período.

Para Sergio Lucas, CEO da BelEnergy, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos no País, as expectativas de crescimento do setor solar no Brasil são altas para este e os próximos anos.

“Espera-se um aumento significativo na demanda por energia solar por parte dos consumidores. Além disso, as novas tecnologias estão tornando os sistemas fotovoltaicos mais eficientes e acessíveis, o que impulsionará ainda mais o crescimento do setor no Brasil”, disse ele.

Roberto Caurim, CEO da Bluesun, explica que o crescimento da energia solar alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País.

“A fonte solar ajuda no processo de reindustrialização do Brasil, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, destacou.

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