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Setor solar supera projeções em um ano marcado por adversidades

Projeções divulgadas, em de­zembro do ano passado, pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontavam que o Brasil encerraria 2024 com uma capacidade instalada de energia solar de 45 GW.

Entretanto, ao longo do ano, o que se viu foi um setor que, mesmo com todas as dificuldades encontradas – como projetos reprovados por inversor de fluxo, dólar alto e elevação de impostos sobre equipamentos – obteve resultados acima do esperado.

De acordo com dados da entidade, o Brasil não só ultrapassou a marca projetada de 45 GW já em agosto, quatro meses antes do prazo estimado, como também já soma mais de 50 GW instalados.

Esses números consideram tanto os sistemas de geração própria instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, quanto as grandes usinas.

Pela projeção divulgada inicialmente, seriam adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada no país em 2024, um crescimento de quase 20% em relação aos 37,8 GW instalados até dezembro de 2023. Contudo, o crescimento foi ainda maior, com aproximadamente 13 GW adicionados.

Na oportunidade, a ABSOLAR também acreditava que o Brasil encerraria 2024 com 31 GW provenientes de sistemas de GD (geração distribuída) e 14 GW oriundos de usinas de GC (geração centralizada), totalizando assim os 45 GW.

Entretanto, os números, já na reta final do ano superaram essas projeções, atingindo mais de 34 GW em GD e 16 GW em GC.

Ao Canal Solar, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, destacou que apesar de em 2024 ter apresentado números expressivos no papel, o ano foi marcado por um período desafiador para o mercado fotovoltaico.

O profissional destaca que foi um período com muitas dificuldades para a geração distribuída, especialmente em função de negativas de conexão das distribuidoras, por alegação de inversão de fluxo de potência.

“Esse problema prejudicou consumidores e integradores em diferentes regiões do Brasil, atrasando o crescimento da energia solar e levando ao fechamento de empresas e perda de empregos verdes cada vez mais importantes ao país”, disse ele.

Já na geração centralizada, os cortes de energia (curtailment ou constrained-off) prejudicaram a receita dos geradores, dificultaram o cumprimento de contratos e comprometeram investimentos em novas grandes usinas solares.

“A matriz elétrica nacional perdeu com isso, pois deixou de receber energia limpa e competitiva, que acabou desperdiçada por estes cortes”, ressaltou o executivo.,

Além disso, Koloszuk lembra que, no fim do ano, a elevação do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos e o cancelamento de parte das cotas isentas de imposto de importação já estabelecidas pelo Governo Federal trouxe mais um obstáculo ao setor.

“Portanto, embora os números do ano sejam positivos e demonstram um protagonismo robusto da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira, é importante destacar que o setor enfrentou uma série de desafios e barreiras, que exigiram muita resiliência e adaptação das empresas e dos profissionais.

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ANEEL apresentará resultados da consulta pública para armazenamento de energia

A diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) deverá finalmente se debruçar sobre o resultado da primeira fase da Consulta Pública 39/2023, que colheu informações para aprimorar a regulamentação do armazenamento de energia. Será na próxima terça-feira (10), na 46ª reunião pública ordinária da cúpula da Agência. O processo é o oitavo da pauta, e tem o diretor Ricardo Tili como relator.

A consulta pública foi aberta em outubro do ano passado, com previsão de coletar informações até dezembro de 2023. A diretoria, aliás, deve autorizar uma nova rodada de coleta de informações, que também incluem subsídios referentes a usinas hidrelétricas reversíveis – aquelas que não são conectadas a um curso d’água ou não interfiram significativamente no regime hidrológico, e que possuem mecanismos de armazenamento de energia excedente, a fim desta ser utilizada em períodos posteriores de picos de demanda.

Apesar do atraso para a análise da consulta pública, o cronograma estabelecido pela diretoria da ANEEL dividiu esse processo de adaptação regulatória em três ciclos. A ideia é permitir a incorporação dos sistemas de armazenamento como ferramentas para apoiar a transição energética sustentável.

O atual ciclo (2023/2024) aborda as especificidades das usinas hidrelétricas reversíveis de ciclo aberto. Também se discute o desenvolvimento de sandboxes regulatórios como forma de viabilizar economicamente o armazenamento e capturar mais benefícios ao sistema.
Para o último ciclo, de 2024 e 2025, a discussão gira em torno de temas mais complexos, como agregadores para os vários serviços, simulações nos modelos computacionais e seus impactos, exploração de novos modelos de negócio (aplicações de armazenamento para a mitigação de curtailment e constrained-off das usinas de geração) e o aprofundamento de definições estruturais sobre o empilhamento de receitas.

Vantagens do sistema

Os sistemas de armazenamento conseguiram frear uma certa “visão arredia” do mercado, que já enxerga vantagens ao tema. Uma delas seria ajudar a reduzir intermitências e imprevistos comuns da geração de fontes como a eólica e a solar, as mais dominantes do atual momento. O armazenamento para estas energias é visto como uma maneira de estabilizar a rede e garantir confiabilidade.

Outro atrativo é solucionar um velho dilema da transmissão: ora a falta espaço para abrigar energia produzida, ora a ausência de consumidores para a distribuição daquela energia. Por fim, a implantação de um sistema de armazenamento pode ser mais vantajosa economicamente do que a construção de novas linhas e instalação de novos transformadores. Detalhes a serem checados e validados pela ANEEL na semana que vem.

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Crescimento da agroindústria abre portas para energia solar

A área ocupada pela agropecuária no Brasil cresceu mais de 50% e avançou mais de 95 milhões de hectares desde 1985. Já a área de cultivo agrícola aumentou de 19,1 milhões para 61 milhões de hectares, segundo dados do MapBiomas.

Os números apenas evidenciam o potencial da agroindústria brasileira, um setor no qual a energia solar pode ser utilizada em diversas atividades, como na produção de laticínios, na indústria de carnes, no processamento de grãos, no abastecimento dos sistemas de irrigação, entre outras.

“Com uma localização estratégica na fazenda, por exemplo, o trabalho de captação da luz solar pode gerar uma economia de até 95%, sem contar que a propriedade ao atingir maior eficiência na produção, corre menor risco de ficar sem energia, inclusive se sua demanda aumentar”, destaca Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+.

O executivo destaca ainda que a instalação da fonte nessas localidades também ajuda a valorizar as propriedades, tornando-as mais atraentes para compradores e investidores.

“O fato é que a adoção de fontes renováveis de energia na agroindústria ajuda a impulsionar a transição energética brasileira e contribui para um futuro mais sustentável, afinal o agro é a força propulsora do país”, conclui Bourscheidt.

Energia solar no campo

Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontam que o Brasil já possui mais de 250 mil propriedades rurais com sistemas fotovoltaicos instalados em todos os estados do país.

Atualmente, a classe de consumo soma mais de 4,5 GW de potência instalada, ficando atrás somente dos imóveis residenciais e dos estabelecimentos comerciais, que contam com 15,9 GW e 9,3 GW, respectivamente.

Somente em 2024, o segmento rural foi responsável pela conexão de mais de 45 mil sistemas fotovoltaicos e de quase 700 MW de potência instalada.

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Solar evitou emissão de 57 milhões de toneladas de CO2

Em meio a crise climática no Brasil, a fonte solar chegou a 47 GW de potência instalada e, com isso, já evitou a emissão de 57 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, de acordo com mapeamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica)

Segundo a entidade, o setor fotovoltaico, incluindo a geração própria de pequenos sistemas e as usinas de grande porte, já atraiu mais de R$ 217,8 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no país, desde 2012. Adicionalmente, os negócios no segmento garantiram mais de R$ 67,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. A fonte equivale hoje a 19,8% da matriz elétrica brasileira.

Na avaliação da ABSOLAR, a crise climática no Brasil, que já acumula impactos bilionários à sociedade, com alagamentos, secas históricas, queimadas e mais gastos com saúde pública, trouxe um novo capítulo no setor elétrico: aumento na conta de luz com a bandeira vermelha, resultado da falta de chuvas e do uso de usinas emergenciais.

“Esta situação adversa poderia ser ainda pior, se não fosse o alívio à demanda e aos recursos hídricos promovidos pelas fontes renováveis não-hídricas na matriz, como solar, eólica, biogás e biomassa. Sem elas, as tarifas estariam ainda mais altas, o risco ao abastecimento seria maior e o ar poderia carregar ainda mais poluição pela queima de mais combustíveis”, apontou Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

Diante deste cenário climático, cada vez mais frequente e extremo, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, aponta que é fundamental ampliar a diversificação da matriz elétrica. “Com mais geração renovável, será possível poupar recursos hídricos. Mais água armazenada nos reservatórios fortalece a segurança ao setor elétrico, para enfrentar os períodos de secas extremas e reduzir o uso de termelétricas fósseis emergenciais”, finalizou.

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Avanços em energia solar residencial

Recentemente, tem sido observado um aumento notável na preferência dos fabricantes de células solares pela tecnologia TopCon.

Essa tendência marca uma mudança significativa no panorama da indústria solar, com a maioria dos principais players adotando essa inovadora abordagem.

A tecnologia TopCon, também conhecida como “Célula com Emissor e Traseira Passivados” (do inglês, Passivated Emitter and Rear Cell), representa uma abordagem inovadora na fabricação de células solares, notória por sua eficiência energética aprimorada e durabilidade.

Ela minimiza as perdas de energia durante a conversão fotovoltaica por meio de técnicas de passivação na superfície da célula, resultando em uma maior produção de eletricidade para sistemas fotovoltaicos.

Adicionalmente, as células solares TopCon destacam-se por sua alta estabilidade e durabilidade ao longo do tempo, resistindo melhor às condições ambientais adversas e apresentando uma degradação mais lenta.

Esta tecnologia representa uma contribuição significativa para o avanço da energia solar como uma fonte de energia limpa e sustentável.
Vantagens da tecnologia TopCon
Eficiência energética aprimorada

A tecnologia TopCon demonstra uma eficiência energética significativamente maior em comparação com as células solares tradicionais, graças à sua capacidade de reduzir as perdas de energia durante a conversão fotovoltaica.
Maior durabilidade e estabilidade

As células solares TopCon exibem uma maior durabilidade e estabilidade ao longo do tempo, resistindo melhor às condições ambientais adversas e à degradação. Isso se traduz em uma vida útil mais longa para os sistemas fotovoltaicos e em uma redução significativa nos custos de manutenção ao longo do tempo.

Desafios superados pela tecnologia TopCon
Complexidade de fabricação e custo inicial

A fabricação de células solares TopCon pode ser mais complexa e requer investimentos iniciais significativos em equipamentos e tecnologia, o que pode representar um obstáculo para os fabricantes.
Necessidade de desenvolvimento de processos específicos

A implementação bem-sucedida da tecnologia TopCon requer o desenvolvimento de processos de fabricação específicos e expertise técnica, o que pode demandar tempo e esforço consideráveis, especialmente durante as fases iniciais de transição para essa tecnologia.
Implicações para o futuro da indústria solar
Inovação contínua e avanços tecnológicos

O crescente interesse em células solares TopCon está impulsionando a inovação contínua e o desenvolvimento de novas tecnologias e processos na indústria solar, promovendo avanços significativos em eficiência, desempenho e custo.
Expansão do mercado e democratização da energia solar

A ampla adoção da tecnologia TopCon tem o potencial de expandir significativamente o mercado de energia solar, tornando-a mais acessível e disponível para uma gama mais ampla de consumidores e mercados, desempenhando um papel crucial na transição global para uma matriz energética mais limpa, sustentável e descentralizada.
Capacitando lares com energia solar sustentável

A energia solar residencial está na vanguarda de uma revolução energética que está moldando o futuro da sustentabilidade.

Com avanços como a tecnologia TopCon e a disponibilidade de programas de financiamento, mais unidades consumidoras de energia estão optando por gerar sua própria eletricidade limpa e renovável.

À medida que avançamos em direção a um futuro sustentável, a energia solar residencial desempenha um papel vital na redução das emissões de carbono e na criação de comunidades mais resilientes e autossuficientes.

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Solar lidera crescimento da produção de energia nos países da OCDE

Nos países-membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), a produção líquida total de eletricidade foi de 854,4 TWh em maio de 2024, um aumento de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. É o que apontou as Estatísticas Mensais de Eletricidade da IEA (Agência Internacional de Energia).

Esse aumento geral foi liderado pela forte geração de fontes renováveis (+6,6% a/a), impulsionada principalmente pela energia solar, que aumentou 19,7% a/a e, em menor grau, pela energia eólica (+5,8% a/a).

A geração de energia hidrelétrica permaneceu em linha com os níveis do ano anterior (-0,2% a/a), já que a menor produção na OCDE Américas (-11,6% a/a) e na OCDE Ásia-Oceania (-9,3% a/a) foi compensada por uma recuperação significativa na OCDE Europa (+16,8% a/a).

A participação de fontes renováveis no mix de eletricidade da OCDE se fixou em 39,4%, um ponto percentual a mais do que em maio de 2023. Já a produção de eletricidade a partir de fontes fósseis cresceu marginalmente 0,5% em relação ao ano anterior.

Segundo a IEA, a redução na geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis na OCDE Europa (-11,4% a/a) e na OCDE Ásia-Oceania (-5,5% a/a) foi compensada por um aumento significativo na OCDE Américas (+6,6% a/a). Nessa região, o salto na produção de energia baseada em combustíveis fósseis resultou principalmente da maior dependência de usinas a gás natural (+6,9% a/a).

No geral, os combustíveis fósseis forneceram 43,4% da geração total de eletricidade da OCDE em maio de 2024, uma queda de 1,4 ponto percentual em comparação ao mesmo mês do ano passado.
Destaque do mês

Na OCDE Europa , a eletricidade líquida total atingiu 266,4 TWh em maio de 2024, marcando um aumento de 3% em comparação a maio de 2023. Apesar de um declínio na produção de energia a partir de combustíveis fósseis (-11,4% a/a), essa diminuição foi compensada pelo crescimento significativo na produção de eletricidade a partir de fontes renováveis (+9,6% a/a) e nuclear (+5,5% a/a).

O aumento nas renováveis foi impulsionado principalmente pelo aumento na produção da solar (+18,3% a/a) e hidrelétrica (+16,8% a/a). A geração fotovoltaica atingiu uma participação recorde de 14,9% na matriz elétrica, enquanto a energia hidrelétrica se recuperou das condições de seca que reduziram significativamente a produção no ano anterior.

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Preço dos módulos fotovoltaicos deve permanecer em baixa até 2025

Segundo Amy Fang, Analista Sênior de Mercado da Infolink, o cenário de preços baixos para módulos fotovoltaicos deve permanecer estável até o final de 2025.

Ela explica que um dos fatores que contribuem para essa estabilidade de preços é a alta capacidade produtiva, ou seja, o mercado está enfrentando atualmente um problema de excesso de oferta em toda a cadeia de suprimentos.

A capacidade de produção cresceu significativamente nos último anos, devendo alcançar até o final de 2024 cerca de 1,4 TW.

Na avaliação de Amy, as projeções do mercado global não indicam um crescimento acelerado em comparação ao ano passado. “Para 2024, as projeções apontam para um mercado global de 470 GW a 530 GW”, afirmou a analista.

Em comparação aos aproximadamente 467 GW de capacidade adicionada em 2023, o crescimento do mercado global neste ano pode ser em torno de 0,5 a 13%, o que, comparado ao crescimento de anos anteriores de 65%, não é substancial.

Segundo levantamento realizado pelo Canal Solar junto a grandes players do mercado de módulos fotovoltaicos, esse crescimento menos acelerado se deve principalmente ao preço da energia, que em geral caiu no mundo todo.

Este cenário impacta, principalmente, os projetos de maior porte, conhecidos como utility scale (geração centralizada). Com isso, o apetite dos investidores diminui e, consequentemente, a disponibilidade de financiamento também é reduzida.

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PL que defende energia solar para famílias de baixa renda avança no Senado

Em uma iniciativa que busca ampliar o acesso de brasileiros em situação de vulnerabilidade social às energias renováveis, a CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado Federal concedeu, nesta semana, um parecer favorável ao Projeto de Lei nº 624/2023, de autoria do deputado Domingos Neto (PSD-CE).

A proposta tem como objetivo substituir gradativamente os benefícios destinados pela TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica) pela criação de um programa federal, chamado de Rebe (Programa Renda Básica Energética).

Tal programa garantiria o acesso à eletricidade para famílias de baixa renda por meio da operacionalização de usinas de GD (geração distribuída), preferencialmente de energia solar, com ênfase em áreas rurais, flutuantes em lâmina d’água de reservatórios e do Programa Minha Casa Minha Vida.

Com a substituição da TSEE pelo Rebe, os recursos seriam direcionados para a ampliação da geração de energia renovável. O montante viria da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), onde por ano são recolhidos cerca de R$ 6 bilhões.

Além desse dinheiro, também seriam usados fundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), do Orçamento Geral da União, da Petrobras e de Itaipu.

A proposta prevê que, após a geração da energia pelas usinas de GD, as famílias com consumo de até 220 kWh/mês teriam direito a créditos usados para pagar a conta de luz.

Atualmente, para usufruir da TSEE, as famílias precisam fazer parte do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) e ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, o equivalente a R$ 706,00.

Segundo projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica), o programa conta com capacidade de gerar uma economia superior a R$ 800 milhões para a população brasileira ao longo de 25 anos.
Próximos passos

Após ser aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 7 de maio deste ano, o Projeto de Lei nº 624/2023 passou a necessitar da aprovação de duas comissões (Assuntos Sociais e Infraestrutura) do Senado, além do Plenário da Casa, para ser encaminhada à sanção presidencial.

Com a aprovação do parecer na CAS nesta semana, a proposta segue agora para apreciação na CI (Comissão de Serviços de Infraestrutura). Se aprovado, será submetido à votação no plenário do Senado. Caso também receba aprovação, será encaminhado para sanção presidencial.

Hewerton Martins, presidente e fundador do MSL (Movimento Solar Livre), destaca que a colaboração entre as entidades e associações do setor com o Governo Federal é essencial para garantir um eventual sucesso do programa, caso o mesmo seja sancionado e vire lei.

“A expectativa é que, com a sanção do projeto, haja uma transformação significativa na qualidade de vida das famílias mais vulneráveis do Brasil, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento sustentável”, avaliou.

A entidade, em parceria com o INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) e a FREPPEL (Frente Parlamentar Mista da Energia Limpa), vem se notabilizando pelos trabalhos de conscientização em prol do setor desta e de outras propostas junto aos parlamentares brasileiros.

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