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Geração compartilhada de energia solar: o que é?

Você sabe o que é a geração compartilhada de energia solar, quais são as vantagens que apresenta e como pode ser utilizada em sua residência ou empresa? O Canal Solar te explica!

O que é geração compartilhada?
Trata-se de uma modalidade da GD (geração distribuída), criada em 2015 pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) através da REN 687 (Resolução Normativa 687/2015), que viabiliza o compartilhamento de energia de mini e microgeração entre consumidores que estejam na mesma área de concessão.

Este modelo de geração é alvo de interesse de muitos consumidores com o objetivo de investir na autoprodução de energia elétrica utilizando fontes de energia alternativas, justamente pelo fator econômico e sustentável para pessoas físicas e jurídicas.

Como posso utilizar a energia compartilhada?
A energia compartilhada pode ser utilizada por um grupo de pessoas físicas ou jurídicas (CPF ou CNPJ) por meio de consórcio ou cooperativa em locais atendidos pela mesma rede distribuidora de energia.

Exigências
Reunião de dois ou mais consumidores
Pessoa física ou jurídica
Dentro da mesma área de concessão ou permissão
Por meio de consórcio ou cooperativa
Possuir unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída
Local de geração diferente de onde a energia excedente será compensada
Vantagens
A geração compartilhada oferece praticidade e soluções que não se encontram em estado adequado para a instalação. Além disso, confira abaixo outras vantagens que a modalidade apresenta:

Segurança
Os equipamentos utilizados possuem alta durabilidade e maior vantagem econômica, não apresentando surpresas no valor gasto no consumo.

Economia
A energia por geração compartilhada garante um retorno financeiro, sendo pago com o tempo determinado pelo próprio sistema de energia.

Ou seja, durante sua vida útil, geralmente de 25 anos, é possível uma economia tão alta, que o valor de aquisição é quitado antes que seja necessária a instalação de um novo sistema.

Redução de perdas
Torna-se possível um sistema de créditos energéticos com a concessionária local, isto é, existe uma relação entre o consumidor e a empresa que contribui para que os custos dos materiais e mão de obra sejam compartilhados. Deste modo, as despesas são distribuídas.

Diminuição dos impactos ambientais
A preservação do meio ambiente é uma consequência deste modelo de GD. A produção de energia é ecologicamente correta, de forma limpa e inesgotável, incentivando a sustentabilidade.

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Setor solar supera projeções em um ano marcado por adversidades

Projeções divulgadas, em de­zembro do ano passado, pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontavam que o Brasil encerraria 2024 com uma capacidade instalada de energia solar de 45 GW.

Entretanto, ao longo do ano, o que se viu foi um setor que, mesmo com todas as dificuldades encontradas – como projetos reprovados por inversor de fluxo, dólar alto e elevação de impostos sobre equipamentos – obteve resultados acima do esperado.

De acordo com dados da entidade, o Brasil não só ultrapassou a marca projetada de 45 GW já em agosto, quatro meses antes do prazo estimado, como também já soma mais de 50 GW instalados.

Esses números consideram tanto os sistemas de geração própria instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, quanto as grandes usinas.

Pela projeção divulgada inicialmente, seriam adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada no país em 2024, um crescimento de quase 20% em relação aos 37,8 GW instalados até dezembro de 2023. Contudo, o crescimento foi ainda maior, com aproximadamente 13 GW adicionados.

Na oportunidade, a ABSOLAR também acreditava que o Brasil encerraria 2024 com 31 GW provenientes de sistemas de GD (geração distribuída) e 14 GW oriundos de usinas de GC (geração centralizada), totalizando assim os 45 GW.

Entretanto, os números, já na reta final do ano superaram essas projeções, atingindo mais de 34 GW em GD e 16 GW em GC.

Ao Canal Solar, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, destacou que apesar de em 2024 ter apresentado números expressivos no papel, o ano foi marcado por um período desafiador para o mercado fotovoltaico.

O profissional destaca que foi um período com muitas dificuldades para a geração distribuída, especialmente em função de negativas de conexão das distribuidoras, por alegação de inversão de fluxo de potência.

“Esse problema prejudicou consumidores e integradores em diferentes regiões do Brasil, atrasando o crescimento da energia solar e levando ao fechamento de empresas e perda de empregos verdes cada vez mais importantes ao país”, disse ele.

Já na geração centralizada, os cortes de energia (curtailment ou constrained-off) prejudicaram a receita dos geradores, dificultaram o cumprimento de contratos e comprometeram investimentos em novas grandes usinas solares.

“A matriz elétrica nacional perdeu com isso, pois deixou de receber energia limpa e competitiva, que acabou desperdiçada por estes cortes”, ressaltou o executivo.,

Além disso, Koloszuk lembra que, no fim do ano, a elevação do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos e o cancelamento de parte das cotas isentas de imposto de importação já estabelecidas pelo Governo Federal trouxe mais um obstáculo ao setor.

“Portanto, embora os números do ano sejam positivos e demonstram um protagonismo robusto da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira, é importante destacar que o setor enfrentou uma série de desafios e barreiras, que exigiram muita resiliência e adaptação das empresas e dos profissionais.

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Minas Gerais atinge 10 GW em potência instalada de energia solar

O Estado de Minas Gerais alcançou 10 GW de energia solar em potência instalada, somando as grandes usinas de GC (Geração Centralizada), equivalente a cerca de 5,8 GW, e a GD (Geração Distribuída), com 4,2 GW.

O novo marco de 10 GW representa mais de 20% de toda a energia fotovoltaica produzida no Brasil, que chegou a cerca de 49 GW.

O anúncio foi feito na quarta-feira (30) no 9º CBGD (Congresso Brasileiro de Geração Distribuída) em Belo Horizonte (MG), pelo deputado Gil Pereira (PSD), presidente da comissão de Minas e Energia da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais).

“Minas saiu na frente e os números demonstram a nossa liderança nacional. Resultado da luta que travei pela inovadora legislação mineira de incentivo ao setor, com leis de minha autoria, aprovadas na Assembleia, a primeira no país que isenta de ICMS usinas até 5 MW, beneficiando sistemas de pequeno e médio portes”, explica o deputado.

“São milhares de empregos, renda, energia limpa, aumento na receita dos municípios para saúde, educação, infraestrutura e apoio ao produtor rural”, afirma Pereira.

Para Carlos Evangelhista, presidente da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), o evento demonstra como o setor cresceu em sete anos. “Temos aqui vários players de diferentes setores: instaladores, fabricantes, especialistas, consultorias, escritórios jurídicos, todos atuando de uma maneira direta ou indireta em geração distribuída e contribuindo para a transição energética do Brasil e do mundo”, disse.

Evangelhista ressaltou que, recentemente, o Brasil atingiu 33 GW de potência instalada só na geração distribuída.“Isso significa duas Itaipus e meia de potência de fontes renováveis de energia”, comentou.

“São mais de 3 milhões de sistemas instalados no Brasil inteiro pegando praticamente 100% dos municípios, e beneficiando 4,2 milhões de unidades consumidoras. Ao todo são R$ 140 bilhões de investimentos e a criação de mais de 850 mil empregos”, concluiu Evangelhista.

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ANEEL apresentará resultados da consulta pública para armazenamento de energia

A diretoria da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) deverá finalmente se debruçar sobre o resultado da primeira fase da Consulta Pública 39/2023, que colheu informações para aprimorar a regulamentação do armazenamento de energia. Será na próxima terça-feira (10), na 46ª reunião pública ordinária da cúpula da Agência. O processo é o oitavo da pauta, e tem o diretor Ricardo Tili como relator.

A consulta pública foi aberta em outubro do ano passado, com previsão de coletar informações até dezembro de 2023. A diretoria, aliás, deve autorizar uma nova rodada de coleta de informações, que também incluem subsídios referentes a usinas hidrelétricas reversíveis – aquelas que não são conectadas a um curso d’água ou não interfiram significativamente no regime hidrológico, e que possuem mecanismos de armazenamento de energia excedente, a fim desta ser utilizada em períodos posteriores de picos de demanda.

Apesar do atraso para a análise da consulta pública, o cronograma estabelecido pela diretoria da ANEEL dividiu esse processo de adaptação regulatória em três ciclos. A ideia é permitir a incorporação dos sistemas de armazenamento como ferramentas para apoiar a transição energética sustentável.

O atual ciclo (2023/2024) aborda as especificidades das usinas hidrelétricas reversíveis de ciclo aberto. Também se discute o desenvolvimento de sandboxes regulatórios como forma de viabilizar economicamente o armazenamento e capturar mais benefícios ao sistema.
Para o último ciclo, de 2024 e 2025, a discussão gira em torno de temas mais complexos, como agregadores para os vários serviços, simulações nos modelos computacionais e seus impactos, exploração de novos modelos de negócio (aplicações de armazenamento para a mitigação de curtailment e constrained-off das usinas de geração) e o aprofundamento de definições estruturais sobre o empilhamento de receitas.

Vantagens do sistema

Os sistemas de armazenamento conseguiram frear uma certa “visão arredia” do mercado, que já enxerga vantagens ao tema. Uma delas seria ajudar a reduzir intermitências e imprevistos comuns da geração de fontes como a eólica e a solar, as mais dominantes do atual momento. O armazenamento para estas energias é visto como uma maneira de estabilizar a rede e garantir confiabilidade.

Outro atrativo é solucionar um velho dilema da transmissão: ora a falta espaço para abrigar energia produzida, ora a ausência de consumidores para a distribuição daquela energia. Por fim, a implantação de um sistema de armazenamento pode ser mais vantajosa economicamente do que a construção de novas linhas e instalação de novos transformadores. Detalhes a serem checados e validados pela ANEEL na semana que vem.

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Consumidores com até 40 anos somam dois terços dos financiamentos solares

Os consumidores entre 18 e 40 anos responderam por pouco mais de um terço dos financiamentos realizados no Brasil para instalação de sistemas de energia solar no terceiro trimestre de 2024.

É o que aponta um balanço realizado pelo Meu Financiamento Solar, empresa especializada em financiamentos para projetos fotovoltaicos de GD (geração distribuída).

De acordo com o levantamento, os créditos liberados para essa faixa etária representaram 36,7% do total de contratações entre os meses de julho e setembro.

Já os consumidores acima de 50 anos responderam por 32,5% das contratações, enquanto o público entre 41 e 50 anos correspondeu a 30,8%.

Ao recortar os consumidores entre 31 e 40 anos, a participação foi de 26,7%, e para os com menos de 30 anos, o índice foi de 10%.

Segundo Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar, os números refletem a diversidade de perfis que aderem ao crédito para energia solar, embora o público mais jovem tenha se mostrado significativo.

“Quando surgiu no Brasil, em meados de 2012, a energia solar despontou como algo inovador e benéfico do ponto de vista ambiental, o que sempre atraiu consumidores mais preocupados com a sustentabilidade e proteção ambiental”, comenta.

“Nos últimos cinco anos, porém, a tecnologia ganhou escala e tornou-se acessível a todos, sendo adotada hoje como a principal alternativa econômica de redução de gastos na conta de energia, que aumenta ano a ano no país”, acrescenta Carolina.

Atualmente, o Brasil conta com mais de quatro milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica, com mais de três milhões de sistemas instalados no segmento de micro e minigeração distribuída.

Esses sistemas já estão presentes em mais de 99% dos 5.570 municípios do país, segundo dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Estados com maior volume de financiamentos
Ainda em relação ao terceiro trimestre do ano, outro balanço do Meu Financiamento Solar destacou que os consumidores do estado de São Paulo lideram as contratações para implantação de sistemas fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos no país.

Segundo o mapeamento, os paulistas representam 14,8% do total de aquisição de crédito na plataforma no terceiro trimestre deste ano. Em seguida, o ranking traz os estados do Pará e do Mato Grosso, com 12,2% e 8,3%, respectivamente

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Energia solar ultrapassa 3 milhões de sistemas de GD instalados no Brasil

A energia solar atingiu um novo marco simbólico no Brasil: mais de 3 milhões de sistemas instalados no segmento de micro e minigeração distribuída, de acordo com dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Esse mercado já totaliza mais de 33,5 GW de potência instalada, beneficiando cerca de 4,27 milhões de UCs (unidades consumidoras) em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

A maior parte das conexões está em residências, que somam 2,3 milhões de instalações. O setor comercial responde por 307 mil sistemas, seguido pelo rural, com 260 mil instalações, e pelo industrial, com 43 mil conexões. Além disso, há 8 mil instalações em prédios do poder público.

Somente em 2024, o Brasil registrou mais de 650 mil novos sistemas solares instalados, beneficiando 844 mil novos consumidores e adicionando 7,1 GW de potência instalada.

O estado de São Paulo lidera o ranking nacional, com 502 mil instalações de sistemas de geração solar distribuída, seguido pelo Rio Grande do Sul (330 mil) e Minas Gerais (322 mil).
Expansão por municípios

Os dados da ANEEL apontam também que a energia solar já alcança 5.556 municípios brasileiros, dos 5.570 existentes.

No entanto, o acesso à tecnologia ainda enfrenta desafios em comunidades remotas, onde o transporte é possível apenas por barcos ou aviões, dificultando a penetração da tecnologia.
Impactos ambientais e econômicos

Além da expansão no segmento, o Brasil também atingiu uma marca significativa no combate às mudanças climáticas: 60 milhões de toneladas de CO₂ deixaram de ser emitidas na atmosfera graças à energia solar, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

De acordo com o levantamento, o país já alcançou 49,3 GW de capacidade instalada no setor solar, movimentando mais de R$ 227,5 bilhões em investimentos desde o início da expansão da fonte renovável.

A energia solar também gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes e arrecadou mais de R$ 70 bilhões em impostos, valores que podem ser utilizados para melhorias em áreas como saúde, segurança e educação.

No entendimento da ABSOLAR, com números tão expressivos, a energia solar continua a consolidar sua importância no Brasil, tanto no aspecto ambiental quanto no econômico, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética nacional.

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Geração distribuída e armazenamento: caminhos para garantir segurança energética

Para enfrentar a seca e garantir segurança energética até 2026, o MME (Ministério de Minas e Energia) tomou medidas visando antecipar cenários e problemas causados pela estiagem no sistema elétrico brasileiro.

O ministro Alexandre Silveira se reuniu com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), pediu a elaboração de plano de contingência ao ONS (Operador Nacional do Sistema) e traçou estratégias com a cúpula do governo para garantir o suprimento e evitar apagões.

A questão é que as ideias apresentadas, até o momento, são apenas mais do mesmo: foco na utilização dos recursos hídricos e acionamento de termelétricas. Neste cenário, é fundamental considerar as mudanças climáticas e os impactos das medidas no meio ambiente.

Segundo trabalhos realizados a partir das simulações utilizando os modelos climáticos globais do IPCC, períodos plurianuais de baixa precipitação, como o de 2013 a 2018, serão comuns nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste.

Apesar dos últimos verões de bonança, aproxima-se um novo período de seca que afeta as nossas hidrelétricas assim como o fornecimento de água para a agricultura, indústria e uso humano.

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PL quer postes com energia solar em rodovias sem iluminação

Um projeto de lei proposto na Câmara dos Deputados quer tornar obrigatória a instalação de postes de luz abastecidos por energia solar em todas as rodovias federais, estaduais e municipais que ainda não possuam sistemas convencionais de iluminação.

O texto sugere que os sistemas fotovoltaicos instalados nestas localidades deverão utilizar baterias para armazenar energia, de modo a garantir o funcionamento do sistema durante a noite e em períodos de baixa incidência solar.

O projeto de lei também prevê que os sistemas solares instalados recebam manutenção periódica para assegurar o funcionamento contínuo e eficiente dos postes de luz.

Além disso, estudos de viabilidade técnica e econômica deverão observar as especificidades de cada rodovia, e os sistemas poderão ser bancados por recursos públicos, parcerias ou convênios.

“A falta de iluminação nas rodovias contribui para a ocorrência de acidentes de trânsito, especialmente em trechos mais perigosos e com alta circulação de veículos”, disse o autor da proposta, deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE).

Próximos passos

O projeto de lei tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Após isso, o texto será encaminhado para sansão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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