Blog

Financiamento para energia solar cresce após volta da bandeira vermelha

Os novos aumentos na conta de luz, que entraram em vigor com o acionamento da bandeira vermelha tarifária nos meses de setembro e outubro, estão impulsionando os financiamentos para sistemas de energia solar no Brasil.

O volume de créditos liberados para projetos fotovoltaicos de micro e minigeração distribuída cresceu 22,7% no mês de setembro em comparação com agosto.

Com o acionamento da bandeira vermelha na conta de luz, a tomada de decisão (de muitos consumidores) acaba sendo pelas instalações fotovoltaicas. A conta é simples: além de haver mais facilidade de contratação de financiamento, o tempo de retorno do investimento cai de forma expressiva.

De 1º de setembro até agora, mais de 64,7 mil casas brasileiras tiveram sistemas fotovoltaicos instalados, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), com boa parte sendo financiada pelas instituições que atuam no segmento.

Embora o maior público para instalações de painéis solares seja o de consumidores residenciais, também chama a atenção para um aumento crescente no número de “financiamento de energia solar para condomínios, que buscam reduzir a conta do consumo das áreas comuns dos prédios.

–Bandeira vermelha

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2015, sendo composto pelas cores verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2).

Essa sequência indica o custo da energia: verde quer dizer que não há custo adicional, a amarela indica um leve acréscimo na conta de luz e a vermelha traz um custo maior aos consumidores brasileiros.

O aumento da tarifa sinaliza a necessidade da população reduzir o consumo de luz por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas e da necessidade de ligar mais termelétricas, que têm custo maior de geração de energia.

A bandeira vermelha 1 foi acionada no mês de setembro, enquanto que a do patamar 2 foi em outubro. No final de cada mês, a ANEEL sempre anuncia qual será a cor da bandeira tarifária vigente para o mês seguinte.

Leia mais...

Painéis solares triplicam a população de abelhas

A energia solar tem um papel importante para recuperar a população de abelhas e insetos polinizadores, de acordo com um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa do governo dos Estados Unidos, ANL (Argonne National Laboratory).

A pesquisa foi realizada em duas instalações solares no estado de Minnesota onde foi constatado que a combinação de painéis solares e agricultura, conhecidos como agrovoltaica, trazem benefícios para o meio ambiente, geração de energia e produção agrícola.

Devido aos espaços com sombras e livres de agrotóxicos, os dados apontam que a instalação de painéis cria habitats favoráveis para abelhas, borboletas e outros insetos que são responsáveis por 80% da polinização dos alimentos em todo o mundo.

As áreas analisadas tiveram um aumento de três vezes na população de insetos, principalmente abelhas, além de maior biodiversidade de plantas, se mostrando também eficazes para o controle natural de pragas, já que os insetos ajudam a manter o equilíbrio natural e diminuem a necessidade do uso de produtos químicos nas lavouras.

De acordo com Lee Walston, ecologista e principal autor do estudo, “se localizada corretamente, a energia solar favorável ao habitat pode proteger os polinizadores e melhorar os serviços de polinização em áreas agrícolas”.

O estudo afirma ainda que, em cinco anos, é possível triplicar o número de insetos em todo o mundo.
Recuperação de abelhas no Brasil

A EDP, empresa portuguesa do setor energético, está reproduzindo abelhas nativas em uma de suas usinas solares em Roseira (SP), interior do estado. A usina abastece cerca de 160 famílias, com capacidade instalada de 75 kW, na Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP).

O projeto BeeVolt foi lançado em 3 de outubro deste ano em comemoração ao Dia Nacional de Preservação das Abelhas. Realizado em parceria com a Bee2Be, tem o objetivo de unir a geração de energia e agricultura para proteger a biodiversidade da região, já que as abelhas nativas são ameaçadas de extinção.

Dominic Schmal, diretor de ESG da EDP na América do Sul, afirma que a empresa está focada em liderar uma transição energética justa, para isso, além de investir em energia renovável, é preciso envolver e beneficiar as comunidades e contribuir para preservar a biodiversidade das regiões onde os projetos estão instalados.

“Utilizar uma usina solar, cuja energia renovável já é direcionada para a comunidade da Favela dos Sonhos, para produzir e preservar uma espécie nativa de abelha, fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas, é um exemplo prático e real de transição energética justa”, explica Schmal.

Criação das abelhas

A criação das abelhas nativas se dá por meio da instalação de um meliponário que abriga as abelhas. Já são 20 enxames que devem se expandir nos próximos meses, chegando ao total de 100 enxames.

Vitor Costa, fundador da Bee2B, afirma que as abelhas são essenciais para a restauração ambiental. “Em tempos de mudanças climáticas e emergências ambientais, seu papel se torna ainda mais crítico. Esses polinizadores garantem a regeneração de plantas nativas e ajudam a restabelecer o equilíbrio dos ecossistemas”.

Além disso, o projeto leva conscientização, educação ambiental e geração de renda. Estão previstas parcerias com uma instituição social regional, como doação de meliponários e capacitação da comunidade, a partir daí, é possível gerar renda com a produção de produtos como mel.

“Ao instalar meliponários nas usinas solares, cria-se um impacto positivo no entorno, promovendo a biodiversidade local. Além disso, o projeto gera benefícios sociais ao envolver e capacitar comunidades locais, criando oportunidades de renda e maior conscientização ambiental”, explica Costa.

A ação é totalmente segura, já que as abelhas nativas da espécie Mandaçaia (Melipona quadrifasciata anthidioides) não têm ferrão. Elas medem aproximadamente 1 cm, e são pretas com quatro listras amarelas transversais e interrompidas no centro do abdômen. Essa espécie poliniza espécies da flora como Pau-jacaré, Capixingui, Cereja-do-mato e Candeia da Serra, entre outras. Produzem um mel bastante aromático, com sabor agridoce e toques frutais.

Leia mais...

Crescimento da agroindústria abre portas para energia solar

A área ocupada pela agropecuária no Brasil cresceu mais de 50% e avançou mais de 95 milhões de hectares desde 1985. Já a área de cultivo agrícola aumentou de 19,1 milhões para 61 milhões de hectares, segundo dados do MapBiomas.

Os números apenas evidenciam o potencial da agroindústria brasileira, um setor no qual a energia solar pode ser utilizada em diversas atividades, como na produção de laticínios, na indústria de carnes, no processamento de grãos, no abastecimento dos sistemas de irrigação, entre outras.

“Com uma localização estratégica na fazenda, por exemplo, o trabalho de captação da luz solar pode gerar uma economia de até 95%, sem contar que a propriedade ao atingir maior eficiência na produção, corre menor risco de ficar sem energia, inclusive se sua demanda aumentar”, destaca Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+.

O executivo destaca ainda que a instalação da fonte nessas localidades também ajuda a valorizar as propriedades, tornando-as mais atraentes para compradores e investidores.

“O fato é que a adoção de fontes renováveis de energia na agroindústria ajuda a impulsionar a transição energética brasileira e contribui para um futuro mais sustentável, afinal o agro é a força propulsora do país”, conclui Bourscheidt.

Energia solar no campo

Dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) apontam que o Brasil já possui mais de 250 mil propriedades rurais com sistemas fotovoltaicos instalados em todos os estados do país.

Atualmente, a classe de consumo soma mais de 4,5 GW de potência instalada, ficando atrás somente dos imóveis residenciais e dos estabelecimentos comerciais, que contam com 15,9 GW e 9,3 GW, respectivamente.

Somente em 2024, o segmento rural foi responsável pela conexão de mais de 45 mil sistemas fotovoltaicos e de quase 700 MW de potência instalada.

Leia mais...

Solar deve representar 26% da matriz elétrica até 2028, diz ONS

A energia solar fotovoltaica deve responder por cerca de 26% da matriz energética nacional até o final de 2028. Os dados constam no Sumário Executivo Digital do Plano da Operação Energética (PEN 2024), divulgado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) nesta terça-feira (1).

“Na oferta de energia elétrica, comparado a dezembro/2023, há um acréscimo de cerca de 30 GW de capacidade instalada ao longo do horizonte do plano, resultando em 245 GW ao final de 2028, com forte inserção de usinas solares e eólicas, além da marcante evolução da Mini e Micro Geração Distribuída (MMGD)”, disse o ONS em comunicado à imprensa.

O Operador ainda pontuou que a fonte solar, incluindo a GD, já é atualmente a segunda maior em termos de capacidade instalada do SIN.

No segmento da GD, o ONS apontou que a capacidade instalada deve chegar a 41,9 GW em dezembro de 2028. Hoje, este número é de aproximadamente 32 GW.

Além disso, o Operador destacou que a da GD será a segunda fonte de geração (17,2%), em 2028 na matriz elétrica.

Já a capacidade instalada da fonte solar no SIN deve chegar a 22,3 GW. Hoje, segundo o PMO (Programa mensal da operação) este número é cerca de 15 GW.

Flexibilidade operativa

Com o aumento da participação de fontes intermitentes, como a solar e a eólica, o ONS apontou que surge um novo desafio para o setor: a necessidade de maior flexibilidade operativa.

“Esse tema ganha cada vez mais importância devido ao aumento da participação da energia eólica, solar fotovoltaica e da MMGD no atendimento ao SIN, o que tem exigido maior flexibilidade das fontes convencionais, especialmente das hidrelétricas, que são mais controláveis e capazes de regular a potência disponível”, pontuou o ONS.

O Operador ainda salientou que para o Planejamento da Operação Energética 2024-2028 foram implementados dois aprimoramentos metodológicos com o objetivo de melhorar a qualidade das avaliações realizadas pelo ONS.

Ainda de acordo com o Operador, sob o ponto de vista energético, o PEN 2024 indica um equilíbrio estrutural do SIN durante todo o período. Porém, o ONS sinalizou que, apesar de apontar que os critérios de garantia de suprimento de energia estão plenamente atendidos, o sumário alerta para a necessidade de atenção ao suprimento de potência.

“Para garantir o equilíbrio estrutural em termos de potência a partir de 2025, o ONS sugere a avaliação de leilões anuais de reserva de capacidade”, concluiu o Operador

Essas e outras informações podem ser acessadas no Plano PEN 2024.

Leia mais...

BNB disponibilizará R$ 65 mi para energia solar em residências

O BNB (Banco do Nordeste) disponibilizará R$ 65 milhões para financiamento de equipamentos voltados à geração de energia solar em residências, com recursos provenientes do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste).

Do total, R$ 10 milhões são destinados para o estado do Ceará (CE). Os interessados podem buscar atendimento nas agências físicas ou pelos canais eletrônicos da instituição.

O financiamento pode ser parcelado em até oito anos, com carência de seis meses para iniciar os pagamentos. O banco financia até 100% do valor dos equipamentos.

De acordo com o BNB, as prestações geralmente ficam abaixo do valor atual da conta de energia, o que facilita a recuperação do investimento.

Entre janeiro e agosto de 2024, o Banco do Nordeste já financiou mais de R$ 107 milhões, beneficiando mais de quatro mil famílias.

Ainda de acordo com o BNB a demanda por esse financiamento é alta devido às taxas de juros atrativas e economia na conta de luz.

Segundo Vagner Mota, superintendente de Supervisão da Rede de Agências do Banco do Nordeste, a demanda pelos recursos tem sido expressiva, impulsionada pelas condições atrativas, como taxas de juros competitivas e a possibilidade de significativa redução nos custos com energia elétrica.

“Esse prazo permite ao cliente maior tempo para amortizar o investimento, e a carência auxilia no planejamento financeiro familiar. Além disso, o valor das parcelas costuma ser inferior ao custo da conta de energia elétrica”, completou.

Leia mais...

Solar evitou emissão de 57 milhões de toneladas de CO2

Em meio a crise climática no Brasil, a fonte solar chegou a 47 GW de potência instalada e, com isso, já evitou a emissão de 57 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, de acordo com mapeamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica)

Segundo a entidade, o setor fotovoltaico, incluindo a geração própria de pequenos sistemas e as usinas de grande porte, já atraiu mais de R$ 217,8 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no país, desde 2012. Adicionalmente, os negócios no segmento garantiram mais de R$ 67,1 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. A fonte equivale hoje a 19,8% da matriz elétrica brasileira.

Na avaliação da ABSOLAR, a crise climática no Brasil, que já acumula impactos bilionários à sociedade, com alagamentos, secas históricas, queimadas e mais gastos com saúde pública, trouxe um novo capítulo no setor elétrico: aumento na conta de luz com a bandeira vermelha, resultado da falta de chuvas e do uso de usinas emergenciais.

“Esta situação adversa poderia ser ainda pior, se não fosse o alívio à demanda e aos recursos hídricos promovidos pelas fontes renováveis não-hídricas na matriz, como solar, eólica, biogás e biomassa. Sem elas, as tarifas estariam ainda mais altas, o risco ao abastecimento seria maior e o ar poderia carregar ainda mais poluição pela queima de mais combustíveis”, apontou Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.

Diante deste cenário climático, cada vez mais frequente e extremo, Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, aponta que é fundamental ampliar a diversificação da matriz elétrica. “Com mais geração renovável, será possível poupar recursos hídricos. Mais água armazenada nos reservatórios fortalece a segurança ao setor elétrico, para enfrentar os períodos de secas extremas e reduzir o uso de termelétricas fósseis emergenciais”, finalizou.

Leia mais...

ANEEL aciona bandeira vermelha patamar 1 após correção da ONS

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para todos consumidores brasileiros. Retrocedendo na decisão divulgada no dia 30 de agosto, ocasião que foi informado que o mês de setembro teria bandeira tarifária vermelha patamar 2.

Segundo a Agência, a redução do patamar da bandeira vermelha ocorreu após a correção de informações do PMO (Programa Mensal de Operação) de responsabilidade do ONS (Operador Nacional do Sistema).

“Diante dessa alteração, a ANEEL solicitou para a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) avaliação das informações e recálculo dos dados, o que indicou o acionamento da bandeira vermelha patamar 1. Nesse patamar serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos”, afirmou a ANEEL em comunicado oficial.

A diretoria da ANEEL também definiu que serão instaurados processos de fiscalização para auditar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição da PMO e cálculo das bandeiras.

A Agência destacou que a mudança é válida a partir de 1° de setembro. Para as contas que já foram faturadas, a devolução será feita até o segundo ciclo posterior à constatação do ajuste, conforme disposto no artigo 323, parágrafo 3° da Resolução Normativa 1000 que trata dos direitos e deveres dos consumidores.

Leia mais...

Avanços em energia solar residencial

Recentemente, tem sido observado um aumento notável na preferência dos fabricantes de células solares pela tecnologia TopCon.

Essa tendência marca uma mudança significativa no panorama da indústria solar, com a maioria dos principais players adotando essa inovadora abordagem.

A tecnologia TopCon, também conhecida como “Célula com Emissor e Traseira Passivados” (do inglês, Passivated Emitter and Rear Cell), representa uma abordagem inovadora na fabricação de células solares, notória por sua eficiência energética aprimorada e durabilidade.

Ela minimiza as perdas de energia durante a conversão fotovoltaica por meio de técnicas de passivação na superfície da célula, resultando em uma maior produção de eletricidade para sistemas fotovoltaicos.

Adicionalmente, as células solares TopCon destacam-se por sua alta estabilidade e durabilidade ao longo do tempo, resistindo melhor às condições ambientais adversas e apresentando uma degradação mais lenta.

Esta tecnologia representa uma contribuição significativa para o avanço da energia solar como uma fonte de energia limpa e sustentável.
Vantagens da tecnologia TopCon
Eficiência energética aprimorada

A tecnologia TopCon demonstra uma eficiência energética significativamente maior em comparação com as células solares tradicionais, graças à sua capacidade de reduzir as perdas de energia durante a conversão fotovoltaica.
Maior durabilidade e estabilidade

As células solares TopCon exibem uma maior durabilidade e estabilidade ao longo do tempo, resistindo melhor às condições ambientais adversas e à degradação. Isso se traduz em uma vida útil mais longa para os sistemas fotovoltaicos e em uma redução significativa nos custos de manutenção ao longo do tempo.

Desafios superados pela tecnologia TopCon
Complexidade de fabricação e custo inicial

A fabricação de células solares TopCon pode ser mais complexa e requer investimentos iniciais significativos em equipamentos e tecnologia, o que pode representar um obstáculo para os fabricantes.
Necessidade de desenvolvimento de processos específicos

A implementação bem-sucedida da tecnologia TopCon requer o desenvolvimento de processos de fabricação específicos e expertise técnica, o que pode demandar tempo e esforço consideráveis, especialmente durante as fases iniciais de transição para essa tecnologia.
Implicações para o futuro da indústria solar
Inovação contínua e avanços tecnológicos

O crescente interesse em células solares TopCon está impulsionando a inovação contínua e o desenvolvimento de novas tecnologias e processos na indústria solar, promovendo avanços significativos em eficiência, desempenho e custo.
Expansão do mercado e democratização da energia solar

A ampla adoção da tecnologia TopCon tem o potencial de expandir significativamente o mercado de energia solar, tornando-a mais acessível e disponível para uma gama mais ampla de consumidores e mercados, desempenhando um papel crucial na transição global para uma matriz energética mais limpa, sustentável e descentralizada.
Capacitando lares com energia solar sustentável

A energia solar residencial está na vanguarda de uma revolução energética que está moldando o futuro da sustentabilidade.

Com avanços como a tecnologia TopCon e a disponibilidade de programas de financiamento, mais unidades consumidoras de energia estão optando por gerar sua própria eletricidade limpa e renovável.

À medida que avançamos em direção a um futuro sustentável, a energia solar residencial desempenha um papel vital na redução das emissões de carbono e na criação de comunidades mais resilientes e autossuficientes.

Leia mais...