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Entidades do setor de energias renováveis criam associação nacional

Nesta quarta-feira (15), conforme anunciado no evento Canal Conecta, aconteceu, em Recife (PE), a fundação da ANER (Associação Nacional das Entidades Representativas de Energias Renováveis).

A instituição objetiva fortalecer os movimentos estaduais do setor e criar um modelo de gestão, planejamento e crescimento baseado em trabalho de médio a longo prazo.

A Associação reunirá órgãos representativos da matriz energética brasileira, lideranças do poder público dos estados de Pernambuco, Maranhão, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, além de instituições bancárias, distribuidoras de energia limpa, economistas e outros atores do segmento.

A ANER nasce com a participação de 800 empresários que continuam participando das associações de seus estados.

Rudinei Miranda, presidente da recém criada instituição, propôs a união das entidades para o desenvolvimento de agenda conjunta para impulsionar o desenvolvimento de negócios e fortalecer o mercado, por meio de respaldo jurídico, político e social.

“Estamos muito entusiasmados com a fundação da ANER que visa apoiar as associações estaduais que buscam se desenvolver e se posicionar de forma estratégica, fazendo com que essas entidades possam, cada dia mais, ser um pilar fundamental de desenvolvimento da matriz sustentável em seus estados e que esses estados, por sua vez, possam contribuir por meio da Associação para uma pauta nacional de desenvolvimento de políticas públicas focadas em sustentabilidade”, disse.

Confira abaixo os nomes dos profissionais que integrarão a diretoria da ANER:

Presidente: Rudinei Miranda, presidente da APERENOVÁVEIS (Associação Pernambucana de Energias Renováveis);

Vice-presidente: Francisco Vidigal, vice-presidente da AMESOLAR (Associação Maranhense de Energias Solar e Renováveis);

Presidente do Conselho Estratégico: Marcos Rêgo, presidente da ABS (Associação Baiana de Energia Solar Fotovoltaica);

Presidente do Conselho Consultivo: Cássio Maia, presidente da APER (Associação Potiguar de Energias Renováveis);

Vice-presidente da região Norte: Inaldo José de Oliveira Júnior, presidente da AAPSOLAR (Associação Amapaense das Empresas de Energia Solar);

Vice-presidente da região Nordeste: Eliana Cavalcanti, presidente da AL Solar (Associação Alagoana de Energia Solar);

Vice-presidente de relações institucionais: Helane Souza da Silva, Associação Amazonense de Energia Solar.

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PL aprovado pode proibir distribuidoras de limitar injeção de energia na microgeração

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta nesta terça-feira (07), um projeto de lei que tem como objetivo estimular a geração de energia solar para atender consumidores de baixa renda. O texto seguirá para votação no Senado.

A ideia da proposta é substituir gradativamente os benefícios destinados pela TSEE (Tarifa Social de Energia Elétrica) pela criação de um programa federal, chamado de Rebe (Programa Renda Básica Energética).

Tal programa garantiria o acesso à eletricidade para as famílias com consumo mensal de até 220 kWh por meio da operacionalização de usinas de micro e minigeração distribuída renovável, preferencialmente de energia solar, com ênfase em áreas rurais, flutuantes em lâmina d’água de reservatórios de hidrelétricas e do Programa Minha Casa Minha Vida.

De autoria do deputado Domingos Neto (PSD-CE), o texto aprovado é um substitutivo do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) para o Projeto de Lei 624/2023, no qual incorporou ainda o PL 4449/23, do deputado Pedro Uczai (PT-SC).

Limitação de injeção de energia na microgeração pelas concessionárias pode acabar?

O projeto de lei aprovado pelos deputados também contém em seu escopo um artigo (o de número 12) que foi incrementado pelo deputado Lafayette de Andrada, presidente da FREPEL (Frente Parlamentar Mista da Energia Limpa).

Para a incrementação deste artigo, o deputado contou com contribuições e com o auxílio regulatório e técnico do INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa), apoiado pelo MSL (Movimento Solar Livre) através da iniciativa Aliança Solar, subsidiando o INEL tecnicamente sobre microgeração.

No momento, o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados não passa ainda de uma proposta. Para virar lei e entrar em vigor, o documento precisa ser votado e aprovado pelo Senado Federal. Acontecendo isso, o texto será encaminhado para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Investimentos em energia solar chegam a R$ 200 bilhões no Brasil

Os investimentos públicos e privados em energia solar ultrapassaram a marca de R$ 200 bilhões no Brasil, mostram dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Ao todo, a tecnologia renovável já soma mais de 42 GW de capacidade instalada desde o início da expansão da fonte no país, somando as grandes usinas e os sistemas de geração própria de energia.

No segmento de GD (geração distribuída), são mais de R$ 142 bilhões em investimentos acumulados, além de 28,9 GW de potência instalada e mais de 867 mil empregos verdes criados em todo o território nacional.

Já no segmento de GC (geração centralizada), a energia solar possui mais de 13,5 GW de potência em operação, com cerca de R$ 58,4 bilhões em investimentos e mais de 407,4 mil empregos verdes gerados.

Os dados da ABSOLAR apontam ainda que, somente neste ano, a fonte solar já adicionou mais de 5,4 GW à matriz elétrica nacional, ampliando ainda mais o protagonismo nacional da fonte na descarbonização da economia e no combate ao aquecimento global.

“A energia solar é uma das fontes mais competitivas, sendo a que mais cresce. Quem investe consegue economizar até 90% na conta de energia, com um retorno rápido dos investimentos, pois o preço dos sistemas caiu mais de 50% no ano passado”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR.

Rodrigo Sauaia, CEO da entidade, ressalta que – além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global – a fonte solar vem tendo um papel cada vez mais estratégico para “a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, salientou.

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Energia solar ficou 5% mais barata no primeiro trimestre de 2024

O preço médio da energia solar no Brasil sofreu uma redução de 5% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o quarto trimestre de 2023: caindo de R$ 2,90/Wp para R$ 2,76/Wp, segundo o novo relatório do Radar Solfácil.

O estudo – que atualiza a cada três meses a evolução dos custos da fonte no país – aponta que a queda foi motivada pela diminuição dos preços do polissilício (principal matéria-prima na produção de painéis solares) no mercado internacional na reta final de 2023.

Embora o valor do insumo não tenha caído significativamente no primeiro trimestre de 2024, os impactos das reduções sofridas no ano passado continuaram impactando os preços dos projetos no Brasil neste começo de ano.

De acordo com o estudo, a redução dos preços da energia solar foi observada em todos os estados brasileiros, com exceção ao Ceará, onde o custo médio da instalação não sofreu oscilações.

Entre as regiões brasileiras, o Centro-Oeste se destacou como a localidade com o menor preço médio do Brasil: R$ 2,67/Wp e uma queda de 3,61% em relação ao quarto trimestre do ano passado.

No Sudeste a redução foi de 4,86% no preço médio, que agora é de R$ 2,74/Wp, empatado com o Nordeste, que também apresenta um custo médio de R$ 2,74/Wp e teve uma queda de 6,16% no período.

Já na região Sul, o custo médio da energia solar está em R$ 2,82/Wp, uma diminuição de 5,69%, enquanto que na Norte, o preço médio – apesar de ainda ser o mais elevado do país (R$ 2,93/Wp) – contabilizou uma redução 3,93% no começo do ano.

“Estamos presenciando um momento histórico para a energia solar no Brasil. O preço da energia solar nunca esteve tão viável. A cada trimestre, temos observado quedas frequentes. Com contínua redução de custos, a tendência é que mais pessoas optem por investir nessa fonte de energia sustentável”, disse Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.

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Geração solar centralizada cresce 56,8% em março

Em março, a geração de eletricidade no SIN (Sistema Interligado Nacional) atingiu 77.221 MWmed (megawatts-médios), marcando um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As hidrelétricas contribuíram com 60.581 MWmed, representando um incremento de 0,9%.

A energia solar centralizada registrou um significativo aumento de 56,8%, totalizando 3.174 MWmed no terceiro mês deste ano, comparado a março de 2023. Os dados são da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

No mesmo período de análise, a produção termelétrica cresceu 9,7%, alcançando 6.214 MWmed, provenientes de diversos combustíveis, incluindo nucleares (1.774 MWmed), gás natural (1.808 MWmed), biomassa (1.441 MWmed), carvão mineral (670 MWmed) e óleo (179 MWmed).

Por outro lado, a geração eólica enfrentou uma queda significativa de 14,7%, chegando a 7.231 MWmed, devido a ventos mais fracos em algumas regiões do país durante o período analisado.
Demanda de energia

Em março de 2024, o consumo de energia elétrica no SIN registrou um aumento de 4,2% (73.690 MWmed), quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

Ao realizar as análises por ambientes de contratação de energia, o Mercado Regulado apresentou aumento de 6,1% (46.736 MWmed) e o Mercado Livre de Energia alta de 1,1% (26.954 MWmed). Houve a migração de 1.494 novas cargas em março.

Na análise regional, com impacto de temperaturas maiores e menor quantidade de chuvas em relação ao mesmo período de 2023 em quase todo o país, as maiores altas ficaram com Acre (21,8%), Amazonas (17,8%), Tocantins (17,7%) e Mato Grosso (12,8%). O Rio Grande do Sul, com um maior volume de chuvas no período, foi o único estado que apresentou queda (-6,2%).

Já nos ramos de atividades, serviços (7,0%), madeira, papel e celulose (6,2%), saneamento (5,0%) e bebidas (3,8%) apresentaram os maiores crescimentos, enquanto veículos (-5,5%), têxteis (-4,7%) e extração de minerais metálicos (-1,4%) registraram as maiores quedas.

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Vale atinge 100% de consumo de energia renovável dois anos antes do previsto

A Vale informou que toda a energia elétrica utilizada nas suas operações no Brasil em 2023 foi proveniente de fontes renováveis, como usinas solares, eólicas e hídricas.

Com isso, a empresa atingiu a meta de ter 100% de consumo de energia elétrica renovável no país dois anos antes do prazo previsto pela companhia, que era 2025.

O atingimento da meta significa que a Vale zerou suas emissões indiretas de CO2 no Brasil.

A empresa ainda tem o desafio de alcançar 100% de consumo de energia renovável em suas operações globais até 2030. No momento, esse indicador está em 88,5%

“Estamos anunciando um marco importante na estratégia de descarbonização da Vale, que busca reduzir em 33% suas emissões de CO2 até 2030 e zerar suas emissões líquidas até 2050”, explicou Ludmila Nascimento, diretora de energia e descarbonização da Vale.
Complexo solar

Para que a meta fosse atingida dois anos antes do prazo, a empresa destacou que foi fundamental a entrada em operação do complexo Sol do Cerrado, em novembro de 2022.

Localizado em Jaíba (MG), o parque solar representou um investimento de R$ 3 bilhões da Vale. Trata-se de um dos maiores parques de energia solar da América Latina, com potência instalada de 766 MWp, o equivalente ao consumo de uma cidade de 800 mil habitantes.

Em julho de 2023, o complexo atingiu sua capacidade máxima, com sua contribuição potencial representando cerca de 16% de toda a energia elétrica consumida pela Vale no Brasil.

Quando começou a descarbonização da Vale?

A Vale deu início a descarbonização de suas atividades na década de 1990, quando a empresa adquiriu suas primeiras usinas hidrelétricas.

Hoje, a Vale é suprida por um portfólio de energia renovável de 2,6 GW de capacidade instalada, o equivalente ao consumo de mais de 3 milhões de habitantes.

São 14 ativos detidos por meio de participação direta e indireta em consórcios e empresas, sendo dez usinas hidrelétricas, três eólicas e mais o parque Sol do Cerrado.

A empresa também investe em parcerias em joint-ventures, PPAs (certificados de geração renovável nos contratos) e iniciativas de inovação para eficiência no uso de baterias.

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Série documental destaca papel das renováveis na recuperação do planeta

Em 2023, o planeta Terra enfrentou um dos anos mais quentes da história, com temperaturas médias globais que atingiram recordes, e uma das principais causas para esse aumento foi o crescimento contínuo das emissões de gases de efeito estufa – incluindo o dióxido de carbono, que aumentou em 1,1% no último ano, alcançando um total de 37,4 bilhões de toneladas de emissão.

É nesse cenário que foi lançada, recentemente, na plataforma de streaming PlayPlus, a série documental “Expedição Solar”, uma produção da Studio Motion Filmes que aborda iniciativas de sete países (Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Emirados Árabes, China, Japão e Austrália) em prol de iniciativas voltadas à transição energética.

A produção, que é dividida em sete episódios, traz um olhar apurado para o uso de fontes renováveis no combate às mudanças climáticas e mostra como cada uma das regiões visitadas têm abordado esse tópico, deixando de lado o uso de combustíveis fósseis para a adoção de fontes alternativas.

No primeiro episódio “Brasil: Terra do Sol e do Vento” é possível acompanhar de perto a aplicação da energia fotovoltaica na prática. Ramon Nuche, diretor-geral da AE Solar para a América Latina, participa do documentário mostrando alguns cases de uso da fonte solar em setores variados como o automotivo, o industrial e até no turismo.

“Estamos vivendo um momento de virada na forma de consumo energético no Brasil e no mundo. Diante disso, produções que ajudem a levar adiante informação relevante sobre essa transição – como é o caso da série Expedição Solar – são de extrema importância para que cada vez mais pessoas se tornem adeptas do uso de fontes renováveis”, destacou.

“A série ilustra perfeitamente os benefícios da geração distribuída para diversos setores. Além de contribuir com a preservação do planeta, é importante entender que a adoção do modelo descentralizado de energia promove o acesso, levando luz a áreas remotas, economia, geração de empregos, e ainda permite investimento em outras frentes da indústria”, ressaltou Nuche.

Segundo Ricardo Honório, produtor e documentarista da série, embora as perspectivas locais sejam boas, ainda há um longo caminho a ser percorrido para a transição energética total.

“Nós realizamos essa primeira temporada como um convite à exploração das possibilidades e desafios que permeiam a busca por um futuro sustentável. Está claro que a troca de perspectiva em relação ao consumo de energia é um caminho sem volta, essencial para reverter a atual instabilidade climática que ameaça as bases de nossa existência”, completou.

Além do Brasil, a partir de maio, a primeira temporada da série documental “Expedição Solar” estará disponível nos principais serviços de streaming, em 63 países, podendo ser encontrada em plataformas como Apple TV, Amazon Prime e Google Play.

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Consumo de energia elétrica teve alta de 8% em fevereiro, afirma EPE

O mês de fevereiro registrou o quarto recorde de consumo de energia elétrica em toda a série histórica da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), iniciada em 2004.

O consumo nacional de energia elétrica foi de 46.314 GWh, alta de 8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As informações são da Resenha Mensal da EPE.

A resenha afirma que a classe residencial liderou, pelo quinto mês consecutivo, a taxa de expansão de dois dígitos. Comércio e indústria também cresceram.

Já o consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 538.384 GWh, alta de 5,4% na comparação com igual período do ano anterior.
Consumo industrial

O consumo industrial totalizou 15.546 GWh de eletricidade em fevereiro, com um crescimento de 6,5% em comparação interanual.

Todas as regiões tiveram um aumento no consumo: Sul (+8,9%), Nordeste (+8,0%), Sudeste (+6,2%), Centro-Oeste (+6,0%) e Norte (+1,1%).

“Apenas 5 dos 37 setores monitorados da indústria retraíram seus consumos na comparação com fevereiro de 2023”, afirmou a resenha.
Consumo residencial

Com relação à classe residencial, o consumo de energia elétrica foi de 15.202 GWh – o terceiro maior de toda a série histórica desde 2004 – obtendo uma alta de 11,1% em fevereiro deste ano.

Segundo a EPE, é o oitavo mês consecutivo com temperaturas acima da média histórica. As ondas de calor no país puxaram a expansão do consumo em fevereiro.
Todas as regiões tiveram aumento no consumo no mês de fevereiro, com destaque para o Centro-Oeste (+12,0%) e Norte (+11,8%), seguido do Nordeste (+8,9%), Sudeste (+7,2%) e Sul (+6,1%). Treze estados tiveram aumento de dois dígitos, com destaque para o Amapá (+37,5%).
Consumo comercial

A classe comercial cresceu 8,8% frente ao mesmo mês de 2023, atingindo o consumo de 8.895 GWh. “O consumo reduziu em relação a dezembro e janeiro, porém, o valor foi o terceiro maior já registrado em toda a série histórica da EPE”, ressaltou a EPE.

Todas as regiões e estados apontaram taxas positivas de consumo em fevereiro. A região Norte (+15,4%) foi a que mais expandiu, seguida pelo Sudeste (+9,4%), Centro-Oeste (+8,4%), Sul (+7,5%) e Nordeste (+6,7%). Entre os estados, o destaque também foi para o Amapá (+36,0%).
ACL e ACR

Quanto ao ambiente de contratação livre, o mesmo atingiu 18.466 GWh – respondendo por 38,9% do consumo nacional de energia elétrica em fevereiro, registrando um crescimento de 11,5% no consumo e de 32,2% no número de consumidores, em comparação com fevereiro de 2023.

O Nordeste foi a região que mais expandiu o consumo (+15,4%) e o número de consumidores (+44,2%). “A expansão do número de consumidores livres está em linha com as migrações previstas para 2024 pela ANEEL, após portaria do MME 50/2022 que amplia a possibilidade de migração a todos consumidores do grupo A”, disse a EPE.

Já o ambiente de contratação regulado atingiu 27.847 GWh – respondendo por 60,1% do consumo nacional de eletricidade em fevereiro, alta de 5,8%.

Segundo os dados da resenha, o número de unidades consumidoras aumentou 1,4% no período, apesar da migração de consumidores para o mercado livre.

No mercado regulado, o Norte (+17,9%) registrou a maior expansão do consumo, enquanto o Nordeste (+2,6%), do número de consumidores.

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