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Tarifas da Cemig podem ter aumento médio de 10,03%

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) abrirá uma consulta pública para discutir a revisão tarifária da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), que prevê um aumento médio de 10,03% a ser recebido pelos consumidores.

As contribuições poderão ser enviadas por e-mail entre os dias 1 de março e 14 de abril, com sessão pública e presencial prevista para 17 de março, em Minas Gerais.

Consumidores de alta tensão podem ter aumento médio de 5,25% em sua tarifa, enquanto os de baixa tensão uma alta média de 12,52% a partir de 28 de maio. Para os consumidores residenciais, especificamente, o efeito a ser percebido é de 11,98%.

Segundo cálculos da ANEEL, considerando a energia injetada, a estimativa de perdas técnicas na distribuição é de 7,83%. Para as perdas comerciais, calculadas sobre o mercado faturado de baixa tensão, propõe-se uma trajetória de redução, a iniciar com 6,99%.

O processo também estabelecerá os correspondentes limites dos indicadores de qualidade de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) da empresa, para o período de 2024 a 2028. A redução média anual proposta é de 2,22% no DEC e de 3,89% no FEC.

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ANEEL reajusta valor das bandeiras tarifárias em até 64%

Novos valores entram em vigor a partir de 1º de julho e serão válidos para o período 2022-2023.

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (21) um novo reajuste nos valores das bandeiras tarifárias. A maior alta foi no valor na bandeira vermelha patamar 1 (63,7%).

A bandeira amarela vai subir 59,5%, e a vermelha patamar 2 aumentará 3,2%. A bandeira verde é a única que não sofreu reajuste e seguirá sem a cobrança extra. Os novos valores entram em vigor a partir do dia 1º de julho e serão válidos até meados de 2023.

Os valores aprovados ficaram acima dos que foram colocados inicialmente em consulta pública. Segundo a Agência, a alteração foi necessária para inclusão de alguns parâmetros no cálculo dos valores.
Confira como ficam os novos valores:

•Bandeira Verde: segue sem a cobrança do custo adicional;
•Bandeira Amarela: valor sobe de R$ 1,874 para R$ 2,989 a cada 100 kWh consumidos (+ 59,5%);
•Bandeira Vermelha 1: valor sobe de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos (+ 63,7%);
•Bandeira Vermelha 2: valor sobe de R$ 9,492 para R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos (+3,2%).

A revisão dos valores das bandeiras acontece anualmente, normalmente na metade do ano. Vale lembrar que a bandeira “escassez hídrica” foi extinta em maio deste ano. A modalidade foi criada para entrar em operação de maneira excepcional entre os meses de setembro de 2021 e abril de 2022 com forma de minimizar os impactos da crise hídrica no país.

Desde que a bandeira de escassez hídrica foi extinta, o país está sob efeito da vigência da bandeira verde, que, segundo a Aneel, deve continuar vigorando até o fim do ano em razão da boa recuperação do nível dos reservatórios brasileiros. A Agência, contudo, não descarta aplicar a cobrança da tarifa extra a partir de 2023.

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