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Painel fake ou fake power: saiba o que significa

No setor de energia solar fotovoltaica, muitos consumidores estão ouvindo sobre “fake power” ou “painel fake”. Porém, você sabe o que significam estes termos?

No caso, são módulos de algumas empresas que não geram a potência esperada e geralmente não têm certificações internacionais, como RETC, PVEL, AAA.

Os equipamentos foram aprovados por órgãos internacionais e Inmetro, mas, nas entregas, os módulos têm qualidade inferior e não atingem a potência esperada. Além disso, o preço é bem mais barato que painéis que atendem as certificações e são de fabricantes com longo histórico no mercado.

Isso é chamado de “fake power” ou “painel fake“. Por isso, nós da JA Solar, destacamos que é fundamental que os consumidores se atentem a essas questões na hora de realizar uma compra, evitando assim que seus projetos sejam prejudicados.

Os módulos da empresa, por exemplo, possuem nove certificações no mercado fotovoltaico. Entre elas estão as classificações recebidas pela PV Tech, RETC, PVEL, EUPD Research, TUV SÜD, UL Solutions, BNEF, ETL da Intertek e o selo do Inmetro.

Dos mais de 150 fabricantes de painéis existentes, 39 são listados no ranking financeiro da Bloomberg T1, 35 foram certificados pelo laboratório PVEL, seis possuem certificação de qualidade pela RETC e apenas quatro possuem certificação AAA pela PVTech.

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Metrô de SP quer se tornar autoprodutor de energia renovável

O Metrô de São Paulo publicou um edital para o recebimento de propostas para que a empresa de transportes possa se tornar autoprodutor de energia elétrica. A ideia é que 20% a 40% da demanda seja suprida por fontes renováveis.

Atualmente, as quatro linhas 63 estações consomem 50 MW médios de energia, que é adquirida no mercado livre. O Metrô pretende contar com 10 MW de energia inicialmente e mais tarde 20 MW, perfazendo uma participação de cerca de 40% do consumo.

Objetivo da empresa é reduzir custos com energia elétrica e de quebra tornar sua operação mais sustentável.

Ainda não está claro como o Metrô e a futura contratada atuarão em conjunto já que não se prevê uma licitação comum. A previsão é que a parceria dure 15 anos, mas com possibilidade de extensão. A empresa que assinar contrato poderá negociar o excedente de energia gerado desde que isso não prejudique o fornecimento ao Metrô.

Em 2020, o Metrô já havia ido ao mercado privado em busca de informações sobre a ideia de geração própria de eletricidade. Na época, a empresa pretendia gerar ao menos 120 MW por mês, ou seja, seis vezes mais do que na atual chamada pública.

Nada menos que 14 empresas e consórcios enviaram manifestações de interesse no projeto, do qual a vencedora receberia quase R$ 4 milhões pelo estudo.

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Como a energia solar reduz custos e aumenta a produtividade no agronegócio?

O Brasil é um país reconhecido pela força de seu agronegócio. É um grande exportador de grãos e proteínas animais, com áreas extensas de lavoura e criação de animais. São negócios que podem demandar um alto volume de energia elétrica.

Mesmo sendo um dos motores da economia nacional, o setor enfrenta vários desafios relacionados à energia. Em muitas regiões, mesmo em estados mais ricos, falta infraestrutura de energia elétrica e os problemas no fornecimento comprometem as atividades agrícolas.

Há desafios adicionais nessa área, como a entrega insuficiente de energia elétrica pelas concessionárias, os problemas de logística para levar diesel a áreas mais remotas, a indisponibilidade de locais para armazenamento, entre outros.

Grandes lavouras, por exemplo, costumam ter uma série de pivôs de irrigação, que permitem aplicar a quantidade certa de água e fertilizantes naquela cultura. Esses pivôs demandam energia elétrica. Mas, em geral, a rede elétrica não chega a toda a lavoura ou não há disponibilidade de demanda energética.

Uma das soluções encontradas pelos produtores é usar geradores a diesel, que acabam tendo um custo alto e muitas vezes são difíceis de operar, além de não terem uma pegada ambiental correta.

Imagine a complexidade de distribuir diesel a vários geradores em uma lavoura extensa em um lugar remoto, por exemplo. Isso aumenta muito o custo da produção, o que deixa o produtor menos competitivo.

A boa notícia é que para resolver esse problema temos visto uma solução interessante e eficaz com usinas de energia solar fotovoltaica. A solução, que a Ecori Energia Solar apresentou na Agrishow, o maior evento do setor, combina a usina fotovoltaica a um grupo gerador, usando um aparelho controlador.

A energia solar entra como uma fonte de geração primária e usa o gerador como referência para o inversor solar em um sistema totalmente off-grid. Se fizermos um paralelo, nas residências a usina do telhado é a fonte primária e a rede elétrica faz o papel de referência para o inversor.

Nas propriedades rurais, a usina combinada ao gerador permite ampliar o uso de energia elétrica a partir da fonte solar, usando o gerador tanto como referência para a solução quanto como backup para dias de baixa geração de energia.

Isso garante o funcionamento ininterrupto dos equipamentos, redução do consumo de diesel e a manutenção da produção agrícola. É uma solução mais barata, de longo prazo e sustentável para os produtores, que funciona para todo tamanho de propriedade rural.

O uso da energia solar como fonte primária de fornecimento dá mais autonomia aos produtores, que podem aumentar a produtividade de suas lavouras na mesma área de produção, reduzindo custos.

Também faz muito sentido associar as usinas solares a sistemas de armazenamento em baterias para as propriedades rurais, garantindo o fornecimento fora do horário de produção fotovoltaica ou mesmo em dias nublados e bombeamento 100% solar para alimentar motobombas em locais remotos. Isso vai se tornar cada vez mais recorrente. É a tecnologia verde a favor do aumento da produção.

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